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O que é

Prestar atenção à própria respiração, um ato tão simples e fácil, é base de praticamente todos os tipos de meditação. A frase “mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo” não é apenas parte de letra de música. É também uma prática milenar que pode ajudar a diminuir o ritmo das ondas cerebrais, aumentar o fluxo sanguíneo na região do sistema límbico, inibir a produção de adrenalina e cortisol, estimular a produção de endorfina e elevar a atividade dos lobos temporais. Isso, muita vez, possibilita tornar alguns indivíduos mais calmos e concentrados. Respirar, portanto, pode ser também utilizado como um mecanismo para controlar a ansiedade. As práticas de meditação são capazes de auxiliar nesse sentido.
A respiração é processo pelo qual os seres humanos inspiram oxigênio — sem o qual as células do nosso corpo morreriam — e eliminam o gás carbônico resultante do metabolismo dessas mesmas células. O caminho percorrido pelo oxigênio é: nariz (ou boca), faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões.
Dentro do nariz o oxigênio é filtrado. Os pelos e o muco são responsáveis por reter microrganismos e partículas sólidas. Em razão disso, é sempre melhor respirar pelo nariz.
São as contrações das musculaturas intercostais e do diafragma que produzem a entrada do ar nos nossos pulmões. Quando esses músculos relaxam ocorre a expiração do gás carbônico. Dentro do nosso corpo, o transporte do oxigênio fica a cargo de uma proteína chamada hemoglobina, presente nas células hemácias (também conhecidas como glóbulos vermelhos). É ela quem carrega o oxigênio dos pulmões para as células, onde ocorre o processo no qual é quebrada a glicose responsável por liberar energia necessária à vida.
O ato de respirar é involuntário e inconsciente. É o primeiro que fazemos ao nascer. Ele resulta da integração do centro respiratório, que fica no nosso tronco encefálico e o componente prosencefálico. O primeiro é responsável pela regulação da oxigenação; o segundo, por sua vez, regula a produção da fala e outros aspectos comportamentais.
Dentro desse processo, os astrócitos, células estruturais do nosso tecido nervoso, têm papel central na regulação da respiração. Presentes no cérebro e na medula óssea, elas liberam trifosfato de adenosina, o qual estimula o cérebro a aumentar a respiração para que o corpo seja capaz remover o dióxido de carbono do sangue.
A respiração é, portanto, uma função fisiológica importantíssima do organismo. Quando um indivíduo fica mais de dois minutos sem respirar, o corpo passa a sofrer graves alterações e pode até mesmo chegar ao coma ou à morte. Necessitamos tanto do oxigênio como da eliminação do gás carbônico, a qual, se não ocorre, pode produzir a acidose e levar à narcose. Basicamente, há dois tipos de respiração: a do diafragma e a torácica. Ambas cumprem as mesmas funções fisiológicas citadas acima.

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