Nesta primeira aula, vamos introduzir a prática de yoga na gestação e explicar seus princípios básicos para maior desfruto e prevenção de lesões.

Nesta aula vamos praticar posturas chamadas de restaurativas ou restauradoras, junto com um mudra de corpo.

Essa aula é particularmente indicada nos momentos de tensão, estresse, confusão. Ela vai nos ajudar a focar, ter mais clareza sobre nossos objetivos, desfazer os bloqueios corporais, confiar em si mesma. Vamos começar sentada, tomando consciência do nosso corpo e da nossa respiração. Vamos mexer as extremidades: mãos e pés (dedos incluídos), fazendo giros e flexões, fazendo alguns círculos com a cabeça também, sem forçar a nuca para trás. Vamos prestar atenção na nossa respiração, respirando tranquilamente, sem pressa, enquanto nos movimentamos. Procurando apenas respirar num ritmo mais devagar. Experimente soltar o ar tanto pelas narinas como pela boca, com um sopro suave. Veja como isso modifica suas sensações. É importante movimentar nossas extremidades para ajudar com a circulação sangüínea e contribuir a um equilíbrio saudável entre os hormônios de estresse e os hormônios de bem-estar.

Na quarta aula do curso, vamos praticar uma sequência fluida, curtir o corpo em movimento e nos conectar com a dança do bebê no ventre. Iremos também entender o funcionamento dos principais diafragmas do corpo.

A quinta aula d curso, é uma aula especial para conhecer e saber remediar aos desconfortos que aparecem com mais freqüência durante o 2° trimestre da gestação, quando a barriguinha do 1° trimestre já deixou lugar para um ventre bem redondo que pede para ser remarcado. Nas aulas anteriores, em várias ocasiões falamos da importância do alinhamento correto e da consciência do centro. Nas práticas, procuramos cuidar disso! É importante observar que muitas vezes, os ditos desconfortos da gestação não estão sendo provocado por ela, mas vem de vícios de postura ou outros hábitos não sadios que já tínhamos. A gestação apenas os exacerba, os deixa mais notáveis. A boa noticia, é que a gravidez é um momento fantástico para cuidar disso: estamos mais atentas a nosso corpo, mas propensas a cuidar dele, e nossa própria disposição hormonal e emocional e seus efeitos sobre nossa mente e nossos tecidos torna isto mais fácil que em qualquer outro momento.

A aula mais dinâmica da nossa série, no final da aula, vamos conversar sobre a posição agachada (de cócoras), se ela realmente é importante e como precisamos a adaptar em função da posição do bebê e da idade gestacional.

Na sétima aula, vamos conversar sobre os desconfortos que se manifestam com mais frequência durante o 3° trimestre. Vamos ver quais atitudes no nosso dia a dia podem contribuir para nosso bem-estar. Nossa busca dentro da prática então será de estabilidade (dentro do movimento) e equilíbrio, sempre considerando os planos emocionais como físico.

Na oitava aula do curso, vamos aprender uma prática muito especial, a aula em dupla. Ela é uma forma de compartilhar o carinho e o amor, de permitir que o apoio, o suporte tão essencial para qualquer mulher grávida possa se manifestar. Porque nenhuma mulher deveria estar a sós neste momento. É uma forma também de se preparar para o parto, um momento durante o qual receber apoio empático de um ser querido (que pode ser o pai do bebê mas também a irmã, a amiga, a doula...) será, com certeza, extremamente benéfico. Apoiar de forma empática é não julgar, é se colocar no lugar do outro e sentir junto com ele; é entrega incondicional, é uma forma de amor.

Nessa última aula, vamos entender o que acontece durante o trabalho de parto e o parto e ver como as ferramentas do yoga podem ajudar. Esta aula é muito rica em conteúdo! Refere-se sempre ao vídeo. O trabalho de parto é uma dança de dois corpos, da mulher e do bebê. Dois corpos harmonizando seus movimentos, criando uma coreografia única. Tanto com o da mulher, o corpo do bebê é ativo, participativo, e vai procurar as melhores posições para descer no canal do parto e nascer. Os movimentos do corpo da mãe podem facilitar sua passagem. Pensam no gesto de passar um anel no dedo: ficamos o girando, o empurrando ou o puxando para lá e para cá, mexendo o dedo também, para que o anel possa passar. Se as necessidades e os direitos da mulher no parto são respeitados*, em particular: liberdade de movimento, privacidade, direito a uma equipe qualificada e empática, respeito a fisiologia do parto, sem perturbações e sem intervenções desnecessárias, então a mulher prestes a entrar em trabalho de parto irá produzir todos os hormônios necessários, em particular: a ocitocina, o hormônio do vinculo e do amor, que promove também as contrações uterinas, e as endorfinas, hormônios do bem estar e da sensação de satisfação, antagonistas dos hormônios de dor. Na grande maioria dos casos, não é preciso que sejam administrados hormônios sintéticos. Existem muitos métodos não farmacológicos de alivio da dor, muito eficientes. O yoga é um deles.