Um corpo belo é algo que muda de cultura para cultura. Alguns povos acham bonitas determinadas partes do corpo que outros julgam menos importantes. Em seu livro, História da Beleza, Umberto Eco aponta que a ideia de belo está diretamente ligada ao desejo. Ele, que também é autor de História da Feiúra, afirma, no entanto, que a beleza física é frequentemente algo entediante.
Atualmente, nosso corpo se tornou um objeto controlado por uma variedade de técnicas disciplinares e mecanismos de comunicação. O padrão de beleza vigente valoriza um corpo mais esguio no caso das mulheres e definido no dos homens. Porém, a beleza corporal é algo profundamente subjetivo e mais sofisticado do que esses dois modelos impostos principalmente pela publicidade.
Basta dizer que a ideia de corpo perfeito é uma ilusão completa. Para uma bailarina e um halterofilista, por exemplo, a noção de corpo perfeito é totalmente oposta. O mesmo ocorre entre um maratonista e um nadador. O primeiro terá uma silhueta magra; o segundo também será magro, mas terá braços e tórax fortes. O importante foi que cada um sobre aproveitar sua melhor característica. O mesmo raciocínio serve para a beleza do corpo das pessoas comuns. Respeitar nossas singularidades físicas e procurar ter uma vida mais equilibrada pode ser uma maneira de ser belo.
Pele
A pele é o maior órgão do corpo humano. Ela age como escudo contra luz solar, é a prova d’água e atua como a primeira defesa do nosso organismo contra produtos químicos nocivos. Represente em torno de 15 a 20% do nosso peso total. Além disso, a pele exala substâncias antibacterianas que previnem a infecção e fabrica, a partir da luz do Sol, vitamina D, a qual, por sua vez, é transformada em cálcio, o que melhora a saúde dos nossos ossos.
Formada por três camadas (derme, epiderme e hipoderme), nossa pele tem uma capacidade impressionante de reconstrução.
Um ser humano adulto perde mais de 30 cm³ de partículas de pele por dia, número que supera as 600 mil partículas diárias. Um processo de cicatrização simples de ferimento com mais profundo ocorre em três fazes: inflamação, formação de tecido de granulação e remodelamento da cicatriz. Já um ferimento mais simples, apenas na epiderme, é resolvido com a produção de células que atuam na regeneração do tecido afetado.
Sistema articular
Nosso corpo também possui um complexo sistema articular. Nossas articulações dividem-se em: sinartrose, anfiartrose e diartrose. Há também uma classificação estrutural para as articulações, as quais podem ser fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. Nas do primeiro tipo, os ossos são unidos por um tecido conjuntivo fibroso; na segunda, a união se dá pela cartilagem; na terceira, há um espaço entre os ossos, o qual é preenchido por um líquido denominado sinóvia. São as articulações que unem nossas peças esqueléticas e permitem que o crescimento ósseo ocorra sem problemas.
Pelos
Além da pele e do sistema articular, o corpo de uma pessoa adulta possui aproximadamente cinco milhões de pelos. A função desses pelos é basicamente proteger o corpo. Os cabelos, por exemplo, atuam como uma barreira contra o Sol e impactos – isso no caso das cabeleiras mais vastas. Os homens, em razão dos hormônios andrógenos, têm mais pelos na face. Conforme nossa espécie foi evoluindo, nossa quantidade de pelos diminuiu.