Corrimento nasal, espirros, coceira nos olhos e irritações cutâneas. Esses sintomas são típicos de quem sofre com alergias respiratórias. Mesmo evitando poeira, ácaros, tapetes e cortinas, ou utilizando filtros ou desumidificadores para os ambientes, ainda assim muitos continuam com o problema.
Quer saber como se livrar das alergias respiratórias apenas incorporando alguns alimentos em seu cardápio diário? Então confira esse artigo que preparamos especialmente para você!
Embora os sintomas das alergias respiratórias sejam mais comuns na primavera em função da grande concentração de pólen, nem sempre os sintomas alérgicos desaparecem com o término da estação.
Enquanto para alguns os problemas amenizam com o fim da primavera, para outros basta uma mudança de ambiente para os sintomas darem o ar da sua graça. Mas você sabia que tem como dar um chega pra lá nas alergias durante o ano todo? Basta adotar uma dieta mais natural.
Inclusive, alguns alimentos, se ingeridos regularmente, reforçam o sistema imunológico e ajudam a combater alergias respiratórias. Assim, é possível viver com mais saúde e disposição no dia-a-dia. Conheça alguns:
As frutas cítricas, como a laranja, o limão e a tangerina, por exemplo, têm um alto teor de vitamina C. Dessa forma, elas contribuem para a defesa celular e aumentam à resistência a infeções respiratórias. Além disso, o consumo diário de frutas ajuda a manter o nível de antioxidantes no organismo.
O ácido fólico é um excelente antioxidante e está presente nos legumes, principalmente nos verdes escuros. O brócolis, por ser um vegetal rico em ácido fólico e vitamina C, alivia e até erradica os sintomas das alergias respiratórias.
O alho é rico em alicina. Essa substância proporciona uma importante ação anti-inflamatória e antibacteriana e atua no combate a rinite alérgica. Já a quercetina, presente no alho e na cebola, é outra substância que combate alergias, agindo como um anti-histamínico.
O salmão é rico em ácidos graxos ômega 3, combate a inflamação e ajuda a prevenir os sintomas de alergia. Além disso, o alimento também pode melhorar a função pulmonar. Além do salmão, podem ser incluídas na dieta a truta e a sardinha.
A couve é rica em pigmentos que contribuem no combate dos sintomas das alergias respiratórias. Além disso, a grande quantidade de ácido fólico presente neste alimento também melhora o sistema imunológico.
A salsa é um vegetal rico em nutrientes, como a vitamina C, por exemplo. Dessa forma, ela elimina as bactérias prejudiciais e protege o organismo das alergias sazonais.
A hortelã fresca é um excelente descongestionante para o nariz e a garganta. Além disso, esta erva medicinal proporciona alívio aos pulmões e aos brônquios. Ainda, reduz as irritações causadas pela rinite e alergias respiratórias da primavera. A dica é beber o chá, aplicar algumas gotas de óleo desta planta no nariz ou usá-la como um expectorante.
Uma colher de mel por dia pode auxiliar na redução das alergias, principalmente as causadas pelo pólen. Isso porque o mel tem partículas de pólen e ao consumi-lo, o corpo se habitua. Isso faz com que o organismo produza uma defesa natural contra a reação alérgica. A dica é consumir durante todo o ano e de preferência o mel produzido na região.
Além dos alimentos citados acima, os fitoterápicos também se constituem como alternativas ao uso de corticoides e antibióticos para combater as alergias respiratórias. É o que relata a pesquisadora Terezinha Rego, doutora em botânica e fitoterapia.
"Meu grande impulso nesse trabalho com fitoterápicos é tirar as crianças dos antibióticos e corticoides quando seu uso é dispensável". Essas são palavras de Terezinha Rego, doutora em botânica e fitoterapia e reconhecida internacionalmente pelas pesquisas sobre a flora medicinal do Maranhão. Há mais de 50 anos ela se dedica à pesquisa científica, no estudo da fitoterapia, hortas medicinais, medicina popular, etnobotânica e espécies medicinais.
“Há estudos comprovando que o excesso de corticoides nas glândulas suprarrenais pode levar ao desenvolvimento de diabetes. Por isso é tão importante informar as pessoas sobre o uso de fitoterápicos", afirma a doutora. Entre as causas das doenças respiratórias está o acúmulo de secreções, que atrapalham o livre transporte de oxigênio.
“O foco de nosso tratamento é livrar a criança da secreção. Assim, ao conseguir expectorar, ela cria uma resistência natural que será monitorada por pelo menos três meses. Mais de 10 mil crianças passaram por esse tratamento e não são raros os encontros com jovens na rua que me dizem: ‘a senhora me curou!’. É uma alegria muito grande”.
Segundo a pesquisadora, os xaropes fitoterápicos são bastante utilizados na pediatria, em particular para crianças a partir de um ano. A equipe da farmacêutica produz 16 tipos de xaropes fitoterápicos, usados principalmente para o tratamento de bronquite, asma, garganta e alergias respiratórias.
Os efeitos terapêuticos das plantas – agrião, ameixa, alho, capim-limão, couve, hortelã, milho, urtiga-branca, limão, romã, urucum, beterraba e mastruz – são peitorais, emolientes e expectorantes. Contudo, é importante ressaltar que os fitoterápicos também são remédios e por essa razão devem ser receitados por especialistas.
Profissional com reconhecimento, Rego conta que por trás do conteúdo desses xaropes existem muitas pesquisas, testes, burocracia, perseverança e uma paciência quase infinita.
"Sem isso, seria impossível lidar com o atraso tecnológico dos laboratórios brasileiros e com a lentidão dos trâmites legais de patenteamento e autorização de comercialização. No caso da cabacinha-do-norte, por exemplo, usada para tratar a sinusite, por falta de verba levei 20 anos para conseguir isolar o princípio ativo da planta e legalizar sua distribuição", afirma a especialista.
Dicas de Terezinha Rego que ajudam a evitar doenças respiratórias nas crianças:
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