Você já ouviu falar em mangostin? A fruta exótica de origem asiática é cada vez mais uma sensação no Brasil, ganhando a mesa e o paladar de pessoas de todas as regiões do país.
E motivos não faltam para isso: além de ser considerada uma das frutas mais deliciosas que existem, suas propriedades nutricionais são tantas que podem prevenir desde gripes ao envelhecimento precoce das células.
Neste artigo, você vai aprender um pouco mais sobre a fruta e seus benefícios, como comê-la e onde encontrá-la. Tudo para incentivar você a experimentar o mangostin e ficar com aquele gostinho de quero mais.
O mangostin ou mangostão (Garcinia mangostana), também grafado como mangostim, é um fruto nativo da região tropical da Ásia. Introduzido na Bahia em 1935, a fruta ganhou o paladar dos brasileiros pelo aspecto exótico e o sabor suave.
A árvore do mangostin (que possui o mesmo nome científico da fruta) é bela e frondosa: pode alcançar 10 metros de altura com folhas grandes, duras, de cor verde-escura e brilhantes. Suas flores também são grandes e de tonalidade vermelho-escura.
Por ser uma árvore tropical, deve ser cultivada em locais de alta temperatura (a ideal é entre 25ºC a 35ºC e umidade relativa do ar, com solo bastante fértil. A árvore amadurece relativamente rápido: leva entre 8 a 15 anos para frutificar.
Já a fruta mangostin propriamente dita é esférica, variando de vermelha a castanho-escura, manchada de amarelo. Sua casca é bem grossa e a polpa é mole. O tamanho médio de um mangostão é 6 a 8 centímetros de diâmetro.
Entretanto, o sabor do mangostão é o grande atrativo da fruta: tem polpa mole, suculenta, de sabor delicado e muito característico, parecendo um pouco com a lichia.
Tanto é assim que historiadores relatam que a rainha Vitória, da Inglaterra, gostou tanto de mangostin que chegou a ordenar que seu consumo se tornasse oficial na corte e nos banquetes reais. Por esse motivo, o mangostão também ficou conhecido como "fruta da rainha".
O cultivo do mangostin no Brasil começou por volta de 1956. Os locais de maior produção da fruta no Brasil são os Estados da Bahia e Pará, os quais enviam boa parte da safra para São Paulo e Rio de Janeiro.
A melhor colheita do mangostão ano ocorre entre os meses de janeiro e maio. Além do Brasil, a fruta pode ser encontrada em outras regiões do planeta como:
A procura pelo corpo perfeito, muitas vezes, faz com que pessoas recorram a tratamentos caros e dietas absurdas. Porém, uma boa alimentação e a prática de exercícios diários já bastaria para alcançar o bem-estar desejado.
Há décadas, pesquisas são feitas para descobrir qual é o melhor cardápio para manter uma vida saudável.
As frutas, por exemplo, são sempre muito citadas em razão de suas propriedades nutricionais, as quais são essenciais para o organismo do ser humano. É aqui que entra o mangostin.
A casca do mangostão, que representa 70% do peso do fruto, é estudada há anos por laboratórios do sudeste asiático. São inúmeros os benefícios presentes nela.
Atualmente, a casca do mangostin é utilizada no tratamento de várias doenças. Nessa região, os produtos da fruta são consumidos para combater a síndrome metabólica, doença que pode levar à obesidade mórbida e causar sérios problemas cardiovasculares.
O mangostin é rico em potássio, fósforo, cálcio, ferro e vitaminas do complexo B e C. O consumo da fruta proporciona elasticidade aos vasos sanguíneos e evita o mau colesterol.
A ação antinflamatória do mangostão também é essencial para quem sofre com gastrite, já que a fruta protege todo o sistema gastrointestinal. Diarreia e disenteria também podem ser tratados com a fruta.
A presença de xantonas e taninos, substâncias com grande poder antioxidante, fazem do mangostão uma super fruta.
“Os fitonutrientes desempenham o papel de antioxidantes, ajudando a evitar o estresse oxidativo, envelhecimento precoce e prevenção contra doenças degenerativas, como o câncer”, relata Fidalgo.
As xantonas e as catequinas do mangostin auxiliam na regulação intestinal, fortalecem o sistema imunológico, neutralizam os radicais livres, fortalecem a cartilagem e o funcionamento das articulações, o que evita inflamações como artrite e problemas como reumatismo.
Além disso, o consumo da fruta melhora o sistema respiratório e é muito eficiente para pessoas que sofrem com problemas respiratórios como asma. O mangostão também ajuda na prevenção da gripe.
Há quem acredite que a ingestão do mangostão pode emagrecer, porém, é preciso tomar cuidado, pois a fruta sozinha não possui esse poder.
“O mangostão não emagrece, tudo irá depender do restante da alimentação. Nenhum alimento age sozinho, seus benefícios são adquiridos dentro de uma alimentação saudável e equilibrada”, comenta a nutricionista Maiara Fidalgo.
Além de in natura, o magostin pode ser consumido em doces, sobremesas, sorvetes, saladas de frutas, compotas e sucos.
Inclusive, para fazer o suco do mangostin, muitos trituram a fruta com a casca para garantir todos os nutrientes.
O mangostão pode ser encontrado em mercados e feiras: muitos deles até ensinam as propriedades da fruta e truques para cortar sua casca, que é muito espessa.
Entretanto, quando for comprar, fique atento ao aspecto da fruta. “Ao escolher, dê preferência para frutas de casca dura com haste verde. Para ter acesso à polpa, corte ao meio como se estivesse abrindo um abacate. A casca é dura e exige um esforço maior”, conclui a nutricionista.
Gostou de saber mais sobre o mangostin e agora quer experimentar? Melhor do que a fruta sozinha, só mesmo uni-la a refeições leves e balanceadas que você aprende e pratica aqui mesmo.
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