Ter alguém com
restrição alimentar na família costuma ser um grande desafio. Afinal, esse problema significa uma mudança total no cardápio, do café da manhã até o jantar.
No entanto, quem sofre com limitações na alimentação não precisa necessariamente deixar de comer aquilo que gosta. Atualmente, muitas das receitas comuns já podem ser adaptadas através da troca de ingredientes, proporcionando refeições saborosas e nutritivas.
Quer saber como conviver com a restrição alimentar sem renunciar a aquele prato que você tanto ama? Então leia o artigo a seguir até o final.
O que é restrição alimentar?
Chamamos de restrição alimentar a exclusão de determinado ingrediente e seus derivados do cardápio diário. E essa exclusão pode ser feita tanto voluntariamente como no caso dos veganos e vegetarianos quanto por motivo de doença, como alergia ou intolerância, por exemplo.
No caso da intolerância, a restrição ocorre quando o organismo não consegue digerir determinada substância presente em um alimento. Já no caso da
alergia, essa substância é interpretada pelo sistema imunológico como agente agressor.
O fato é que as restrições alimentares podem atingir tanto crianças quanto adultos e são mais comuns do que imaginamos. Segundo
pesquisas, cerca de 3% a 4% da população mundial adulta sofre com esse problema. Nos pequenos o número chega a 5%.
Sendo assim, vale conhecer mais sobre os principais tipos de restrição, de modo a aprender a lidar com elas. Dessa forma, realizar uma adaptação no cardápio diário da casa não será tão difícil.
Tipos
Como citamos anteriormente, a restrição alimentar é um mal comum, que afeta diariamente muitas pessoas ao redor do mundo. Nesse contexto, algumas delas são mais raras, enquanto outras são mais populares. Confira a seguir as alergias e limitações alimentares mais frequentes:
Como lidar com a restrição alimentar na família?
Para lidar com a restrição alimentar, você pode até adotar um cardápio separado para o membro da família que possui o problema. Porém, esse tipo de rotina não é nada prática e acaba exigindo mais tempo para o preparo das refeições.
Nesse caso, o melhor caminho é adaptar os pratos de modo a torná-los saborosos e saudáveis a todos. A seguir você encontrará várias dicas simples e práticas que tornarão as refeições de toda a família muito mais saborosas, mas sem colocar quem tem restrição alimentar em risco.
1. Compreenda as funcionalidades dos ingredientes em nosso organismo
Cada alimento que ingerimos possui uma reação específica em nosso organismo, seja positiva ou negativa. Ao descobrir uma restrição alimentar é muito importante entender como ocorre o processo de recusa pelo corpo. Desse modo, é possível trabalhar o problema de maneira mais dinâmica, sabendo exatamente o que deve ser evitado.
Além disso, ao entendermos as
funcionalidades dos ingredientes, também aprendemos as melhores maneiras de substituí-los. Com isso, garantimos que o organismo não sofrerá com a deficiência de vitaminas que a não ingestão de determinados alimentos pode causar.
Nesse sentido, aprender sobre
alimentação funcional com um curso online pode ser bem interessante. Ele indicará as melhores possibilidades e ingredientes para inclusão no cardápio, bem como dicas para uma vida mais saudável.
2. Envolva as crianças no preparo dos alimentos
Se os adultos possuem dificuldades em lidar com a restrição alimentar, imagina as crianças! Afinal de contas, elas não possuem compreensão total do porquê não podem comer determinado alimentos.
Com base nisso, um método simples e eficaz de fazê-las se adaptar a esse cenário limitante é deixá-las participar do preparo das refeições.
Cozinhar em família é uma grande terapia e oferece ótimos resultados para crianças que têm recusa alimentar, alergia ou intolerância a algum tipo de ingrediente.
Inclusive, você pode levar essa alimentação restrita também para a hora do lanche na escola sem nenhum problema. Caso tenha dúvidas de como montar uma lancheira saudável e gostosa para o seu filho ou esteja sem criatividade para isso, buscar por receitas práticas para o dia a dia pode ser a solução.
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3. Aprenda a fazer massas frescas e sem glúten em casa
Apesar de a restrição alimentar tratar diretamente sobre adaptação, nem sempre esse processo funciona como uma regra. Em alguns casos podemos fazer uso de receitas totalmente novas e com sabores diferentes dos que já conhecemos.
Esse é o caso das
massas frescas e sem glúten. Essas receitas ensinam a substituir a farinha entre outros ingredientes com essa proteína e beneficiam especialmente pessoas portadoras de
doença celíaca ou sensíveis ao glúten.
4. Pães, bolos e tortas não precisam sair da sua rotina!
E quem disse que quem tem alergia ou intolerância à lactose não pode comer pães, tortas, pizzas entre outras guloseimas? Basta
aprender a adaptar as receitas de acordo com a restrição alimentar e incluir pratos no cardápio que em nada deixam a desejar em termos de sabor, textura e aparência.
Quem tem sensibilidade ou intolerância ao glúten, por exemplo, aprende a substituir a farinha e ingredientes com a proteína do trigo por insumos que não a contenham. Já alérgicos ou intolerantes à lactose aprendem a preparar deliciosas receitas a partir de leite vegetal e seus derivados.
5. Sobremesas e doces veganos para quem não consome ingredientes de origem animal
Conforme pontuamos anteriormente, a restrição alimentar nem sempre é oriunda de um problema de saúde. Há também quem opte por eliminar o consumo de produtos de origem animal de sua rotina.
Nesse cenário, aprender a preparar
sobremesas e doces veganos pode ser o segredo para uma alimentação saborosa. Com elas é possível ter uma alimentação mais consciente e também ter renda extra no fim do mês, já que a
alimentação vegana está em alta e representa boa oportunidade de negócios.
Com todas essas dicas, não vai ser difícil conviver com a restrição alimentar sem abrir mão de refeições saborosas. Baixe gratuitamente nossos materiais educativos e dê o primeiro passo para uma vida mais consciente e equilibrada!
em breve!
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