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Gelatina: fonte de colágeno ou truque da indústria alimentícia?

Saiba quais são os riscos que a gelatina pode representar para o nosso organismo
Da redação
27/08/19

Sem tempo para ler o artigo "Gelatina: fonte de colágeno ou truque da indústria alimentícia?"? Que tal OUVIR esse texto? Aperte o play abaixo e ouça o post.

 

A industrialização dos alimentos pode ser, em muitos casos, um processo barra pesada. Além disso, milhões são gastos em propagandas, as quais insistentemente buscam nos fazer esquecer como são feitos os produtos que chegam até nossas mesas. Inclusive, a forma final sequer se parece com a matéria-prima. Um exemplo disso é a gelatina.

Mas será que ela oferece realmente os benefícios que a indústria alimentícia afirma? O que será que de fato estamos comendo? Essas e muitas outras perguntas podem estar sendo feitas por você nesse momento. 

os riscos da gelatina

Para responder algumas delas que o NAMU preparou este artigo. Nele, você encontrará informações sobre esse alimento tão popular e consumido principalmente por crianças. Acompanhe.

Do que é feita a gelatina?

Pouca gente sabe que a gelatina é extraída de ossos, pele e cartilagens de animais como bois e porcos. Esses “restos” são fornecidos para as indústrias que as produzem. Ou seja, elas são um resultado direto do que sobra dos abatedouros, processadores de produtos cárneos ou curtumes (locais onde se processa o couro cru).

O fato é que nessas partes dos animais se concentram altas quantidades de colágeno, proteína estrutural que após alguns processos industriais origina o produto. A conversão envolve etapas como: lavagem, depuração, tratamento, entre outras, até chegar a ser um produto desidratado de cor amarela.

“Eu não costumo usar gelatina animal, porém não sou contra o seu consumo se for uma de qualidade. Eu costumo usar ágar-ágar, que é um derivado de alga marinha com as mesmas propriedades da gelatina”, indica a chef e apresentadora Bela Gil.

No vídeo abaixo, o engenheiro químico Décio Livrari narra em detalhes esse processo industrial. Além disso, ele fala também dos riscos que produtos como esse representam para o nosso organismo:

Gelatina x colágeno

Apesar de conter partes do colágeno, a gelatina não apresenta os mesmos benefícios que o colágeno hidrolisado. Este pode ser encontrado em pó ou em cápsulas e é indicado por especialistas para auxiliar no tratamento de dores articulares, artrose e osteoporose. 

Além disso, o colágeno hidrolisado também melhora a firmeza da pele, sobretudo em mulheres que se encontram na menopausa. “A quantidade de colágeno em gelatinas comerciais é baixa e ineficaz. Além disso, o produto contém alto teor de corantes e conservantes artificiais prejudiciais à saúde”, afirma a nutricionista Klara Rahmann.

A nutricionista Dafne Oliveira confirma que não existe recomendação nutricional para o consumo do produto. “O consumo dele que recomendamos seria para o colágeno. Isso porque estudos mostram que 9 g por dia é a quantidade mínima para provocar efeitos benéficos para pele e articulações”, diz Oliveira. “Assim, o ideal é tomá-lo em pó, porque em cápsulas seriam necessárias 18 unidades diárias”, recomenda.

Vitaminas, zinco e selênio

É possível aumentar tanto a produção como a absorção de colágeno no organismo sem precisar ingeri-lo em fórmulas extras. Para isso, é preciso consumir alimentos que contenham vitamina C (acerola, kiwi, laranja) e vitamina E (vegetais verde-escuros, nozes, amêndoas, avelã, óleos vegetais, sementes). 

Além destas, são também importantes o selênio (castanhas-do-pará, frutos do mar, grãos de aveia e arroz integral) e o zinco (carnes, ostra, amêndoas, nozes, ovo, leite integral). Há ainda as proteínas, que permitem a produção do colágeno. O consumo desses nutrientes também é indicado para quem optar por ingerir o colágeno hidrolisado, pois eles auxiliam na absorção.

Gelatina é fonte de proteína?

A gelatina contém aminoácidos (elementos que formam as proteínas). Entretanto, ela não pode ser considerada um complemento ou suplemento nutricional. Isso porque ela não atende às necessidades proteicas do organismo e pode prejudicar a disponibilidade biológica de proteínas de boa qualidade. 

Então, a dica para ingerir a quantidade recomendada de proteínas é consumir carnes (para quem consome produtos de origem animal).  Já para os vegetarianos, os feijões são altamente indicados por conterem grandes quantidades de proteína e de ferro.

Valor nutricional da gelatina

Segundo a Tabela Brasileira de Composição de alimentos (TACO), cada 100g do aliemento oferecem ao organismo:

  • Energia: 380 kcal;
  • Proteína: 8,9g;
  • Lipídeo: traços (TR);
  • Colesterol: 0mg;
  • Carboidrato: 89,2g;
  • Fibra alimentar: 0g;
  • Cinzas: 0,6g;
  • Cálcio: 27mg;
  • Magnésio: 2g.

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