Muito se fala na sua importância da vitamina D para o organismo, mas será que ela é importante mesmo? A vitamina D é um hormônio esteroide que se desenvolve em nosso organismo somente com a exposição ao sol, ou seja, não é produzida naturalmente.
Além das funções relacionadas à saúde dos ossos (a mais conhecida delas), ela também é responsável por atuar no sistema imunológico, influenciar no funcionamento do sistema imunológico, prevenir o câncer e as doenças cardiovasculares.
E os benefícios para o corpo não param por aí, ela ainda ajuda a regular a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, mantendo o cérebro em pleno funcionamento, além de auxiliar na fortificação de ossos, dentes e músculos.
Para as mulheres, ela é fundamental na prevenção da osteoporose, e sua ausência está relacionada a várias doenças, como infecções virais e bacterianas, doenças inflamatórias intestinais, autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas.
A vitamina D é obtida pela exposição solar - 90% da sua produção é dependente do sol; e restante do hormônio pode ser adquirido por meio da alimentação.
Apesar de o sol ser fundamental para a absorção da vitamina pelo organismo, nada de exagerar! Vinte minutos diários de exposição ao sol, antes das 10h ou após às 16h, já é mais do que o suficiente para suprir a demanda que o organismo necessita.
Vale ressaltar que para que o organismo absorva a vitamina, a exposição solar deve ser feita sem o uso do protetor solar.
Mas, atenção! Nada de ficar fritando na praia ou piscina. Pequenas atividades cotidianas, como a prática de exercícios ao ar livre ou uma rápida caminhada a céu aberto são capazes de suprir a quantidade diária que o organismo precisa.
Sabemos que a alimentação não é a maior fonte de vitamina D para o corpo, no entanto, para quem está com defasagem do hormônio no organismo, o mínimo que puder ser absorvido já é positivo.
A vitamina D pode ser encontrada em alguns poucos alimentos, como peixes gordurosos - (salmão, atum, cavala, arenque, sardinha), óleo de fígado de bacalhau, cogumelos secos, leite, ovos e fígado bovino, mas em menor quantidade.
Como tratar a deficiência da vitamina D no organismo? O tratamento geralmente é realizado com o uso da suplementação do hormônio, que pode ser prescrita por um médico ou nutricionista.
Mas fique de olho, porque o excesso da vitamina D no organismo também pode ser tão prejudicial quanto a falta dela.
Ou seja, nem de menos, nem demais. O mais recomendado é manter os níveis do hormônio sempre equilibrados, pois em excesso, a vitamina D aumenta a concentração de cálcio no sangue, o que favorece a formação de cálculos renais.
A intoxicação pela vitamina D também pode causar náuseas, sede, fraqueza, nervosismo, aumento da pressão arterial e uma maior vontade de urinar do que o habitual.
As células que fazem parte do sistema imunológico, como os linfócitos, possuem receptores para a vitamina D, que são responsáveis por fortalecer o sistema de defesa, auxiliando na prevenção e combate de doenças.
O cálcio e o fósforo, substâncias moderadas pela vitamina D, têm um papel fundamental na contração dos músculos do corpo, inclusive o coração.
Por isso, quando há a deficiência do hormônio no organismo, o risco de quedas e fraturas devido à fraqueza muscular são maiores.
No coração, a vitamina D interfere no controle das contrações do músculo cardíaco, essencial para o bombeamento de sangue para o corpo.
A vitamina D também regula a quantidade de cálcio e fósforo presentes no organismo, aumentando a absorção desses sais minerais no intestino. Ou seja, é responsável pela saúde dos ossos e da força muscular.
A gestação é considerada um período crítico e existem evidências que indicam que a deficiência dessa vitamina durante a gravidez pode estar associada ao aumento de risco de hipertensão arterial e de diabetes gestacional, assim como ao nascimento de bebês com baixo peso para a idade gestacional.
Além disso, durante a gestação, a vitamina D, segundo estudos, tem sido apontada como essencial para o equilíbrio do cálcio e do fósforo, tanto no organismo materno, como no fetal.
A vitamina D está sendo testada no tratamento de doenças autoimunes, pois acredita-se que a substância pode inibir de forma seletiva a reação do organismo de se autoatacar.
As doenças autoimunes são doenças causadas pelo sistema imunológico, que passa a funcionar de forma irregular, produzindo anticorpos para atacar células, tecidos e órgãos do próprio organismo.
Estudos observacionais em humanos sugerem uma associação entre diabetes tipo 1, esclerose múltipla e doença inflamatória intestinal à deficiência da vitamina D no organismo, mas não existe nenhum levantamento realizado especificamente para verificar essa relação.
Estudos indicam que essa vitamina pode auxiliar na prevenção de diversos tipos de câncer, uma vez que atua no processo de diferenciação celular, evitando o aparecimento de células cancerosas.
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