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Iogue

A essência da filosofia hinduísta

O iogue Davi Murbach, também conhecido como Satyanatha, explica os conceitos básicos que estruturam a filosofia hinduísta
Da redação
25/01/20

Para o iogue e metafísico Satyanatha, segundo a filosofia hinduísta, todo ser humano tem um caminho a ser percorrido, o caminho para alimentar o próprio deus interno. E para que isso aconteça não basta só ter vontade, é preciso ir além.

Práticas como o yoga são capazes de alcançar o que o hinduísmo acha mais sagrado: a divindade interna.

As técnicas utilizadas no yoga ajudam no processo de crescimento dessa divindade, no florescer.

Neste vídeo, o iogue explica os conceitos básicos que estruturam a filosofia hinduísta, fala sobre os livros sagrados e como a prática de yoga pode ajudar no crescimento e na busca pela essência divina. Confira:

Budismo e hinduísmo

De acordo com Davi Murbach, “o nosso karma, as ilusões e o ego nos impedem de ver a beleza de todas as coisas e a luz dentro de nós mesmos, que é a mais importante”.

“E o yoga é exatamente você usar técnicas que vão te libertando de algumas coisas que te impedem de descobrir o quão você é especial, o quanto o seu caminho é único em todo o universo”, declara Satyanatha.

Deus para a filosofia hinduísta

A filosofia hinduísta é uma das maneiras mais antigas, ainda praticadas no mundo, de se aproximar de Deus.

Satyanatha acredita que é preciso estar em perfeita harmonia para alcançar a essência divina.

“Aquilo que nós chamamos de deus pode ser entendido de várias formas. Cada pessoa se aproxima de Deus de uma maneira diferente, por um caminho diferente.  [...] Deus existe como fagulha e potencial dentro de cada pessoa que a gente vê”, declara Satyanatha.

O iogue hinduísta continua: “Deus existe permeando cada folha de grama, cada raio de sol. Essa essência divina, que existem em todos nós, pode ser acordada e aumentada. Isso é o caminho de crescimento de uma pessoa”.

Yoga como prática hinduísta

O yoga é uma das seis escolas védicas da tradição hinduísta — as outras cinco são: nyaya, vaisheshika, samkhya, purva mimamsa e vedanta. Elas compõem o corpus ortodoxo da religião hindu.

Yoga pode ser entendido como uma cultura de redirecionamento do praticante a tudo aquilo que é espiritual, portanto, um caminho.

Ele também pode ser compreendido como um objetivo último, que dá sentido à vida, reintegrando-a com o poder cósmico e universal.

Contrariamente ao vedanta, cujo enfoque está na aquisição de um conhecimento intelectual, os sistemas de yoga propõem outras metodologias, as quais, por sua vez, buscam o encontro com o si supremo, momento em que o indivíduo se desapega do mundo material e atinge a eterna contemplação da realidade.

A palavra “yoga” refere-se à união que pode se estabelecer entre o ser individual (atman) e o ser cósmico universal (Brahman).

crença hinduísta

Essas duas substâncias encontram-se efetivamente separadas, provocando uma sensação de vazio existencial no ser humano, a qual o impulsiona, primeiramente, à busca pela satisfação pessoal e, posteriormente, ao conhecimento espiritual.

Essa última etapa pode ou não culminar na “realização do si”, ou seja, na completa satisfação espiritual advinda da conexão com o divino.

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