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Parkinson: descubra como o pilates pode ajudar no tratamento

Por trabalhar a respiração, coordenação motora e força, o Pilates é um superaliado no tratamento do parkinson. Entenda mais sobre o mal de parkinson.
Da redação
06/06/19

Há algum tempo o Pilates ficou famoso e ganhou cada vez mais adeptos, seja como um aliado na busca pelo emagrecimento ou pelo fortalecimento muscular. Porém os benefícios da prática vão muito além da cintura fininha e músculos mais durinhos. A prática tem se mostrado muito positiva também no tratamento de Parkinson.

O método desenvolvido por Joseph Pilates é super indicado para a reabilitação e prevenção de diversas doenças neurodegenerativas. Em especial no tratamento do parkinson. 

Para quem desconhece, o mal de Parkinson, é uma doença crônica, progressiva e degenerativa do sistema nervoso central. É causada pela diminuição da produção de dopamina, neurotransmissor responsável por ajudar na transmissão de mensagens entre as células nervosas. 

Ou seja, a dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários. Com isso não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam. 

No entanto, a falta dela, particularmente em uma pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é totalmente perdido, e é isso que ocasiona a lentidão dos movimentos, a rigidez muscular, alterações e desequilíbrios na postura e os tremores em áreas específicas ou generalizadas do corpo. 

É nessa área que o Pilates pode ajudar no tratamento da doença de Parkinson. 

Pilates como tratamento para parkinson

Por reduzir os riscos de lesões e proporcionar alívio às dores crônicas, especialmente os problemas de coluna, já que fortalece, equilibra e alonga a coluna vertebral, o Pilates proporciona a descompressão das tensões existentes. 

O Pilates desenvolve tanto força como alongamento. E é por esse motivo que melhora a coordenação motora e o equilíbrio dos portadores da doença.

Os exercícios específicos para melhorar a mobilidade e o alongamento de quem sofre parkinson são extremamente importantes para trabalhar a postura, visto que o paciente tende a adotar uma postura de prostração devido aos sintomas já citados acima.

Isso faz com que o espaço necessário para a expansão pulmonar durante o ato involuntário da respiração diminua. O que prejudica cada vez mais a respiração do parkinsoniano. 

parkinson na maior idade

Com o método Pilates, o treino respiratório traz uma mudança  positiva na qualidade de respiração do enfermo. Uma vez que contribui para a expansibilidade da caixa torácica e, consequentemente, uma melhora na respiração. 

Dados sobre o Parkinson 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 1% da população mundial acima de 65 anos tem o mal de Parkinson. O que é preocupante, pois com a expectativa de vida subindo, as doenças degenerativas devem aumentar para uma quantidade nunca vista antes. Estudos internacionais estimam que, no Brasil, o número de pacientes com doença de Parkinson pode dobrar até 2030.

Como prevenir o Parkinson 

Treinos intensos

Pesquisadores da Northwestern University e Colorado University, nos Estados Unidos, demonstraram que o treinamento aeróbico intenso pode auxiliar na prevenção da doença do Parkinson. Ao oxigenar o cérebro, ele fica mais ativo e renovação dos neurônios é facilitada.

Estímulos cerebrais

Assim como os músculos do corpo, o cérebro também precisa ser exercitado. Por isso, invista em atividades que coloque a sua mente para trabalhar: leia muito, desenhe, faça artesanato ou cálculos. Essas são algumas atividades interessantes para estimular o cérebro.

Exercícios de prática aleatória

O Pilates pode ser uma opção interessante para os treinos de atenção e equilíbrio dos indivíduos com Parkinson. 

Alimentos antioxidantes

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos  afirma que os alimentos antioxidantes podem auxiliar na prevenção do Parkinson. Isso porque os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.

Durma bem

Uma boa noite de sono é fundamental para manter o funcionamento do cérebro em ordem, afinal, é durante esse período de descanso que armazenamos tudo o que aprendemos e descartamos aquilo que não nos interessa. 

Por isso, procure dormir entre sete e nove horas diárias, seu corpo e mente agradecem! 

Muito além dos tremores: veja os sinais precoces do Parkinson

Para quem acha que os tremores são os únicos sintomas que afetam o paciente com mal de Parkinson, saiba que há alguns indicativos além da mãos trêmulas que podem ser um sinal de alerta. 

  • Noites mal dormidas

Estudos demonstraram que o distúrbio de comportamento do sono pode levar ao Parkinson ou doenças degenerativas semelhantes em um período de aproximadamente 10 anos.

  • Alterações de humor

A depressão, a ansiedade e a irritabilidade podem ser sérios indicativos a doença. Segundo estudo realizado com pacientes de Parkinson, a maioria deles relata ter passado por mais altos e baixo que pessoas comuns, e o desequilíbrio químico causado por essas doenças podem ser indicativos, até uma década antes, de um possível diagnóstico de Parkinson.

  • Intestino preguiçoso

De acordo com o Jornal Europeu de Neurociência, a constipação pode ser um dos primeiros sinais da doença de Parkinson, podendo surgir até 20 anos antes dos sinais neurológicos mais conhecidos. 

Gostou de saber como o Pilates pode ajudar no tratamento de Parkinson? Conheça outros benefícios que a prática pode causar com as nossas aulas de Pilates em casa. Depois conte-nos o que achou!


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