Quer retardar o envelhecimento cutâneo e manter a sua pele jovem e com a musculatura firme e tonificada? Então saiba que é possível adotar um conjunto de atitudes e hábitos que vão ajudá-lo nessa missão.
Quer saber quais são? Então acompanhe o artigo a seguir!
O envelhecimento cutâneo é um processo inevitável e natural. Ou seja, ganhar rugas e linhas de expressão faz parte da vida.
Isso acontece porque as funções biológicas essenciais para a sobrevivência humana começam a se degenerar com o passar dos anos. Isso se dá em razão de alterações fisiológicas que se manifestam pela redução da funcionalidade de órgãos como a pele e os músculos.
O aparecimento de manchas e rugas, a perda de firmeza, elasticidade, densidade e tonicidade da pele, bem como a secura e a atrofia, constituem alguns sinais de diminuição da funcionalidade das células da pele. Essas alterações podem ser causadas por fatores internos e externos (intrínsecos e extrínsecos).
O primeiro é a genética, sobre o qual pouca coisa pode ser feita para combatê-lo. Afinal, trata-se de uma condição intrínseca ao próprio organismo.
Já o segundo resulta da exposição da pele a alguns agentes agressores e de alguns hábitos que adotamos ao longo da vida.
O fator de envelhecimento cutâneo intrínseco é de origem genética. É causado pela idade e seu comportamento lento e gradual produz pequenas mudanças estéticas. Os sinais da idade que aparecem e tornam a pele mais vulnerável decorrem da diminuição das funções protetoras.
De acordo com Edileia Bagatin, professora adjunta do Departamento de Dermatologia da Unifesp, os genes predeterminam a velocidade do envelhecimento porque contêm a informação sobre quanto tempo viverão as células1.
À medida que envelhecemos, verificam-se alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas que comprometem a integridade da pele. A entrada na menopausa e na andropausa acentua essa mudança.
Além do enfraquecimento normal da idade, a pele e os músculos são expostos a fatores extrínsecos mais agressivos e danosos, como o fotoenvelhecimento. Eles são os principais responsáveis por rugas, aumento da espessura da epiderme, manchas e câncer de pele.
Na maioria dos casos, esse envelhecimento cutâneo está relacionado a alguns hábitos. Entre eles, podemos destacar o uso incorreto ou não utilização de protetores solares, alimentação desbalanceada, uso de medicamentos agressivos, tabagismo e rotina de vida estressante.
Dessa forma, compreendemos que fatores ambientais (radiação ultavioleta (UV), poluição), hábitos não saudáveis (tabagismo, alcoolismo, poucas horas de sono) e dieta (pouco equilibrada e pobre em antioxidantes) contribuem para o agravamento dos sinais de envelhecimento cutâneo.
Kede e Sabatovich2 alegam que a perda da capacidade funcional e de reservas do organismo, a mudança da resposta celular aos estímulos e a perda da capacidade de reparação e predisposição a doenças são algumas causas do envelhecimento humano.
Esses estudos sugerem ainda que a força da gravidade, a repetição de movimentos em razão da contração muscular de expressão facial e a pressão constante sobre a pele, como acontece quando dormimos, podem influir no envelhecimento cutâneo prematuro.
A exposição aos radicais livres pode ser considerada como fator principal de envelhecimento cutâneo extrínseco. A frase “envelhecemos porque nos oxidamos” é explicada pelo acúmulo de compostos químicos altamente reativos às estruturas do organismo que afetam a integridade celular e dos tecidos e órgãos como a pele.
Os radicais livres atacam as estruturas do organismo, nomeadamente a pele, e tendem a aumentar a degradação das fibras de colágeno, elastina e do ácido hialurônico (substância amorfa), além de provocar a perda de firmeza, elasticidade e densidade cutânea.
Estresse cotidiano, falta de proteção à radiação UV, tabagismo, poluição, uso de medicamentos e hábitos alimentares pouco equilibrados são os fatores externos que aumentam a produção dos radicais livres e levam à sua acumulação e incapacidade do organismo em neutralizá-los.
A teoria do estresse oxidativo explica o surgimento dos sinais de flacidez, manchas e rugas relacionadas à produção excessiva de radicais livres. Os danos na membrana celular alteram a permeabilidade seletiva e permitem a entrada de substâncias nocivas e a saída de elementos fundamentais à sua sobrevivência.
O cuidado diário pode incluir produtos de limpeza, tonificação e proteção solar indicados por profissional de saúde e beleza capacitado. Veja a seguir alguns cuidados para manter a pele sempre jovem e bonita:
Dessa forma, para reverter a ação dos fatores de envelhecimento, é importante conhecer seu tipo de pele. Ou seja, se ela é normal, seca, mista, oleosa ou madura, e utilizar cosméticos adequados. Limpar e hidratar a pele também são hábitos que ajudam a combater o envelhecimento cutâneo.
Consumir bebidas alcoólicas, por exemplo, diminui nossa capacidade de absorver nutrientes. A pele, então, sofre com falta de proteínas, vitaminas e sais minerais, elementos com funções importantes para regeneração da epiderme. Portanto, beber menos melhora a qualidade da pele.
Além disso, utilizar protetor solar indicado por seu dermatologista também é importante. Ele deixa a pele jovem e evita o aparecimento de manchas.
Outra questão importante é diminuir o tempo nos banhos quentes. Afinal, quanto mais demorado, mais sensível e vulnerável a pele fica.
Além das dicas acima, adotar uma dieta saudável e praticar atividades físicas também contribui para evitar o envelhecimento cutâneo. Quer aprender a cuidar da sua beleza de forma natural? Então conheça os cursos de cuidados pessoais do NAMU.