Você conhece a síndrome de desarmonia corporal na medicina estética? Muitas pessoas que aderem a dietas, exercícios e cuidados de pele e mesmo assim não conseguem um corpo bem definido podem sofrer desse problema.
A dificuldade de manutenção e o tratamento da harmonia corporal configuram a queixa principal dos pacientes/clientes em estética corporal e medicina estética. Se este é o seu caso, este conteúdo vem em boa hora.
Neste artigo vamos entender um pouco sobre os componentes da síndrome de desarmonia corporal e quais são os tratamentos disponíveis.
Na medicina estética, existe um conjunto de sinais e sintomas característicos da chamada síndrome de desarmonia corporal (SDC).
Essas alterações foram descritas pela primeira vez pelo Prof. Dr. Miguel Francischelli Neto1, com base em suas pesquisas sobre medicina estética humana.
A síndrome da desarmonia corporal caracteriza-se pela presença de celulite, alterações da gordura corporal e alterações musculares que aparecem frequentemente associadas.
Essa combinação de fatores nas células da pele, tecido conjuntivo e músculos determina a composição corporal que, por sua vez, é o que determina as formas do corpo.
Desde a pré-história, por necessidade de sobrevivência, a natureza fez um reservatório de alimento no homem, que é o tecido adiposo.
Os conceitos de beleza sofreram variações conforme a época, mas atualmente temos o conceito da harmonia corporal na medicina estética baseado em 80% de músculos e 20% de gordura.
A celulite, as alterações musculares (tônus e massa) e as alterações da gordura corporal (excesso de peso, excesso de gordura, gordura localizada e gordura regionalizada) podem ter um papel na SDC na estética corporal.
Os sintomas da síndrome de desarmonia corporal possuem intensidades diversas para cada pessoa e devem ser juntas tratadas, mas de uma maneira personalizada, com um programa de tratamento individualizado para cada paciente/cliente.
A celulite, cujo nome na medicina estética é hidrolipodistrofia, não é só excesso de gordura, é uma gordura alterada que tem edema (água) e que sofre a influência dos hormônios femininos, mesmo normais. Suas causas são multifatoriais.
O excesso de gordura corporal na estética pode se manifestar de quatro formas, isoladamente ou associadas:
O excesso de peso acontece quando o paciente tem peso acima do normal que se reflete de maneira diferente, dependendo da quantidade de músculo que o paciente tem.
Ele pode ter excesso de peso e de gordura com massa muscular normal ou aumentada, ou excesso de peso e de gordura com massa muscular diminuída, que é a pior situação possível por trazer diversos outros prejuízos à saúde.
O paciente tem uma proporção de gordura maior, quando comparado com os tecidos magros (músculos, órgãos e ossos), isso pode ocorrer com ou sem excesso de peso.
Portanto, pela medicina estética, mesmo pacientes magros, podem ter excesso de gordura na composição, com as alterações estéticas disso decorrentes.
É a gordura que se deposita normalmente na região do quadril e da coxa, nas mulheres.
Pode ocorrer em pessoas com excesso de peso, com peso normal, com peso baixo e até mesmo em atletas, com pouca gordura no corpo (nesse caso o pouco de gordura que existe se encontra em um determinado lugar, na mulher geralmente no quadril e coxa).
Para a medicina estética, é diferente da gordura localizada porque não se caracteriza por uma projeção, sendo uma gordura distribuída homogeneamente.
Cuidar bem da alimentação é uma forma eficiente de prevenir gorduras regionais ou localizadas em excesso. Porém, algumas frutas podem inclusive facilitar o tratamento. Uma delas é a pitaia: estudos indicam que ela ajuda a emagrecer, acelera o metabolismo e previne doenças cardiovasculares.
Para a medicina estética, a gordura localizada é uma projeção de gordura em um determinado local. Por exemplo, nos culotes ou na barriga.
Para a medicina estética, não é a gordura que dá forma ao corpo, e sim o músculo. Na síndrome de desarmonia corporal, os músculos podem estar alterados de duas formas:
Muitas pessoas podem acreditar que abdominais, por exemplo, podem diminuir a gordura localizada na barriga e propiciar melhor harmonia corporal.
Entretanto, estudos sugerem que os abdominais não queimam as gorduras ou definem o tórax, mas são benéficas para fortalecimento muscular.
Na medicina estética, existe uma grande oferta de tratamentos de estética disponíveis para a síndrome da desarmonia corporal. Todos capazes de ajudar a tratar as alterações descritas.
Em um primeiro momento o paciente/cliente sente-se perdido entre tantas opções divulgadas na mídia. Algumas dúvidas comuns são:
E a primeira pergunta que se faz é: O que fazer? Como fazer?
Como as alterações da Síndrome de Desarmonia Corporal são diversas, o tratamento na medicina estética também deve ser direcionado para cada uma das alterações.
Assim pode ser realizado um tratamento combinado em estética corporal, de uma maneira personalizada para cada paciente/cliente.
Além disso, antes de optar por um programa de tratamento em medicina estética apresentado no programa da TV ou na matéria da revista, visite o estabelecimento e profissional capacitado.
Outra sugestão é optar por um tratamento multidisciplinar. Fazer tratamento com nutricionista, educador físico, médico, fisioterapeuta ou esteticista. Certamente, certificados e reconhecidos, registrados e em dia com seu órgão de classe.
Como você percebeu, a medicina estética diz que a síndrome de desarmonia corporal deve ser tratada de forma personalizada. Muitos de seus tratamentos envolvem se exercitar e se alimentar melhor.
Se você acredita que sofre de SDC, que tal procurar um profissional de estética corporal e também fazer exercícios para queimar gorduras e fortalecer seu corpo? Conheça nossas aulas fitness online: você se exercita onde e quando quiser e melhora a harmonia do seu corpo!