O que é
O ato de viajar está profundamente vinculado à história da espécie humana. Nossos ancestrais saíram das planícies africanas para chegar aos recantos mais longínquos do globo terrestre. Quando surgiram as primeiras civilizações, também ganharam força as religiões, os locais sagrados e as peregrinações. Em razão disso, podemos afirmar sem medo que viajar faz parte da cultura humana.
Quando o imperador Constantino (280-337) tornou o cristianismo a religião oficial do império romano, muitos locais sagrados em Jerusalém passaram a receber milhares de pessoas que buscavam conhecer locais como o Santo Sepulcro.
Porém, apesar desse e de outros locais de peregrinações em várias regiões do mundo, o turismo como conhecemos hoje só surgiu no século 18. A primeira pessoa a enriquecer vendendo pacotes de viagens foi o britânico Thomas Cook, o qual, em 1841, começou a levar grupos de pessoas a destinos determinados.
Não há um motivo único para empreender uma viagem. As razões pelas quais um sujeito decide conhecer um lugar distante são muitas. Em alguns casos, não passa do simples desejo de satisfazer uma curiosidade.
Há também outros motivos para empreender viagens. Entre eles podemos citar comércio, negócios, diplomacia, administração política, campanhas militares, exílio, fuga de perseguição, migração, peregrinação, esforços missionários e a busca de oportunidades econômicas ou educacionais. Esses e muitos outros fatores podem ser as razões para uma pessoa conhecer o exterior ou algum lugar distante em seu país.
No século 20, com o desenvolvimento de formas cada vez mais rápidas, confiáveis e de baixo custo de transporte de longa distância, o turismo de massa se tornou um setor importante da economia mundial.
Origem do nome
O verbo viajar vem do latim “viaticum”, que significa “jornada” ou “provisões para uma jornada”. Há, inclusive, um sacramento na Igreja Católica chamado “viático”. Ele é dado às pessoas que estão no leito de morte para que as mesmas fiquem preparadas para uma “jornada”.
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