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Saúde

Vitamina D: o que você precisa saber sobre a substância

Algumas vitaminas essenciais para o bom funcionamento do organismo não são produzidas pelo corpo humano. Entre elas, está a vitamina D, saiba como obtê-la
Da redação
14/03/20

Embora tenha denominação de vitamina, na verdade ela é um hormônio. Afinal de contas, a vitamina D pode ser sintetizada pelo organismo e a falta dela pode causar de enfraquecimento ósseo até raquitismo.

Quer saber quais são os benefícios? Então acompanhe o artigo a seguir. Nele, você ficará sabendo tudo sobre a vitamina, o que é e para que serve. Além disso, também saberá o que fazer em casos de deficiência dela no organismo.

O que é vitamina D?

A vitamina D é uma substância solúvel em gordura, mais conhecida como “a vitamina do sol”. Ela possui duas formas, a saber: a vitamina D2 (ergocalciferol – obtida através dos alimentos) e D3, sintetizada em nosso organismo através da exposição ao sol ou através de suplementação.

Para que serve a vitamina D?

A vitamina D age no intestino, aumentando a absorção do cálcio e do fósforo presentes no organismo. Por isso, está diretamente associada à saúde dos ossos.

Além disso, a vitamina também atua em outros processos do corpo humano, como na multiplicação e diferenciação celular.

Ademais, ela também regula o sistema imunológico, a pressão arterial e a atividade metabólica. Ainda, melhora o desempenho físico e favorece o ganho de massa muscular, sendo, por esse motivo, tão importante para praticantes de atividades físicas e atletas profissionais.

benefícios da vitamina d

Vitamina D: benefícios

Conforme pontuamos acima, entre os benefícios da vitamina D estão a saúde dos ossos, o aumento da imunidade e o desempenho físico. Porém, além destes existem ainda outros benefícios, de igual modo importantes para o bom funcionamento do organismo, veja a seguir:

Previne o diabetes 

A vitamina D influencia a produção da substância que previne o diabetes, a renina. Além disso, ela também é essencial para a produção de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que possui a função de metabolizar os carboidratos no sangue.

Combate a depressão 

Estudos apontam que níveis baixos da vitamina D no sangue estão relacionados a depressão. Inclusive, os efeitos terapêuticos da vitamina no organismo minimizam os riscos de suicídio.

Evita vários tipos de câncer 

A vitamina D participa do processo de divisão e diferenciação celular, processo pelo qual uma célula se especializa em realizar uma determinada função no organismo. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), quando acontecem alterações na estrutura genética das células (mutação), há o surgimento do câncer.

Estudos revelam ainda que a vitamina D atua na atividade de várias células imunológicas e de defesa, prevenindo assim, vários tipos de câncer.

Fortalece os ossos

A vitamina D coopera com a absorção do cálcio pelos ossos, mineral responsável pelo fortalecimento de ossos e dentes. Cabe ressaltar que a deficiência do cálcio no organismo pode causar a osteoporose e o raquitismo.

Mais força muscular

A vitamina fortalece os músculos (incluindo o coração). Portanto, sua deficiência também aumenta a incidência de quedas e fraturas, principalmente na terceira idade.

Gravidez saudável

A vitamina D também garante uma gestação tranquila e saudável. Afinal, no primeiro trimestre, a sua deficiência pode causar aborto. Além disso, ela também atua no desenvolvimento do cérebro do bebê, ativando hormônios importantes para a convivência social, como a ocitocina e a serotonina, reduzindo os riscos do autismo.

E por falar em autismo, assista à entrevista da nutricionista Denise Carreiro, sobre como a alimentação e o ambiente são fatores decisivos para o surgimento de doenças autoimunes e do autismo:

Como obter

Até 20% da quantidade vitamina D que o nosso corpo precisa para funcionar corretamente pode ser obtida através da alimentação. Inclusive, alguns alimentos possuem uma quantidade razoável de vitamina D, sendo importante incluí-los na dieta:

  • Peixes (salmão, atum, sardinhas);
  • Ostras;
  • Bife de fígado;
  • Ovo;
  • Iogurte;
  • Queijos.

Já os outros 80% devem ser adquiridos através da exposição ao sol. Para isso, é necessário ficar entre 15 a 20 minutos por dia exposto aos raios solares, com a menor quantidade de roupa possível. Isso porque quanto mais áreas do corpo forem submetidas ao sol, maior será a síntese. Recomenda-se não passar protetor solar.

Outra forma eficiente de obter a vitamina D é através da suplementação alimentar. Entretanto, é preciso acompanhamento de um clínico geral ou endocrinologista. A suplementação inadequada pode causar efeitos colaterais.

Dose diária necessária

A necessidade diária recomendada, altera-se de acordo com a faixa etária:

  • Recém-nascidos: 10 mcg/dia;
  • De 1 a 70 anos: 15 mcg/dia;
  • Acima 70 anos: 20 mcg/dia;
  • Gestantes e lactantes: 15 mcg/dia.

Sinais de deficiência de vitamina D

A vitamina D é um nutriente importante para o bom funcionamento do organismo. Além da osteoporose, a sua deficiência também pode causar:

  • Raquitismo em crianças;
  • Fadiga muscular;
  • Infecções respiratórias, gripes e resfriados constantes;
  • Diabetes;
  • Doenças cardiovasculares.

Grupos de risco

Além das pessoas que passam muito tempo trancadas em escritórios e demais ambientes fechados, há também outros grupos de indivíduos mais propensos a sofrerem com a deficiência da vitamina D, como por exemplo:

  • Idosos;
  • Gestantes e lactantes;
  • Portadores de doenças renais;
  • Portadores de doença inflamatória intestinal;
  • Obesos;
  • Diabéticos;
  • Pessoas que fizeram cirurgia bariátrica.

Como tratar

Para tratar a deficiência de vitamina D, normalmente são prescritas doses de suplementos em conjunto com a exposição solar diária de forma controlada.

Contraindicações

Quando sintetizada de forma natural (através da alimentação e da exposição ao sol) não oferece riscos à saúde. Porém, a suplementação da vitamina por meio de medicamentos ou suplementos alimentares quando é feita em excesso pode causar efeitos colaterais, tais como:

  • Formação de cálculos nos rins;
  • Fraqueza;
  • Náuseas;
  • Nervosismo;
  • Hipertensão arterial.

Para evitar esses e outros efeitos incômodos, é necessário que a suplementação de vitamina D seja feita por um profissional de saúde, após a análise de exames laboratoriais.

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