Com o objetivo de transpassar as barreiras dos shoppings e condomínios fechados e quebrar a lógica do individualismo, o projeto Mapeando o comum (Mapping the commons) realiza um workshop no Sesc Pompéia nas tardes do dia 22 a 27 de abril. A atividade pretende identificar os espaços de São Paulo que promovam a convivência livre e plural. O propósito é valorizar as manifestações contemporâneas e os locais que estimulam o bem comum urbano.
Vídeos e instalação coletiva
A iniciativa nasceu em Atenas (Grécia), passou por Istambul (Turquia) e já teve edições no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte e propõe traçar coletivamente um mapa da cidade pontuando ações que redefinem a noção de bem comum.
Dessa reflexão nascerão vídeos e uma instalação coletiva que integrará o evento internacional de arte contemporânea Multitude, que se realiza no Sesc Pompéia de 27 de maio a 17 de agosto.
Criatividade coletiva
“A hipótese do comum trabalha com a ideia de que, em nosso mundo atual, a produção da riqueza e a vida social dependem em grande medida da comunicação, da cooperação, dos afetos e da criatividade coletiva”, define o site do projeto (1).
Os orientadores da oficina serão o arquiteto e co-fundador do site hackitectura.net Pablo de Soto; a arquiteta e designer Natacha Rena; o jornalista e escritor Bernardo Gutiérrez e o produtor cultural e artista plástico Felipe Brait.
Inscrições
O workshop pretende unir 40 interessados no tema entre estudantes, arquitetos, ativistas, educadores, historiadores, músicos, cineastas, pessoas comuns ou profissionais envolvidos com a cultura na cidade. A inscrição (2) vai só até o dia dez de abril e a exigência é enviar uma carta de intenção com o motivo do por que você quer participar, além de uma pequena descrição da formação profissional. O critério para seleção é apenas o grau de interesse do candidato. Os escolhidos serão comunicados no dia 15 de abril.