As expressões “agricultura urbana”, ou ainda, “agricultura interurbana e periurbana” têm sido utilizadas pelas agências das Nações Unidas, tais como United Nations Development Programme (UNDP) e Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para sinalizar a utilização de pequenas superfícies situadas dentro das cidades ou em suas respectivas periferias para a produção agrícola e criação de pequenos animais, destinados ao consumo próprio ou à venda em mercados locais.
Na análise conceitual, percebemos a dicotomia dos dois termos “agricultura” e “urbana”, aos serem utilizados de forma separada, tendo inclusive, significados contraditórios, pois a palavra “agricultura” remete-nos aos processos que ocorrem no meio rural, já o conceito “urbano” aos processos ocorridos nas cidades.
A princípio ambos são conceitos contraditórios, mas na prática, são processos que ocorrem desde que as primeiras populações ocuparam o espaço urbano e começaram a produzir seu próprio alimento.
O conceito de agricultura urbana pode ser entendido como atividades de produção, agroextrativismo, coleta, transformação e prestação de serviços que, de forma segura, geram produtos agrícolas e pecuários voltados ao autoconsumo, trocas, doações ou comercialização, (re)aproveitando-se de forma eficiente e sustentável os recursos e insumos locais (solo, água, resíduos sólidos, mão-de-obra, saberes).
O nome “agricultura urbana” é relativamente novo, porém, podemos entender que este termo é a junção da palavra “agricultura” com a palavra “urbano”, feito sua devida concordância no tocante ao gênero.
O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa “terra cultivada ou cultivável”. A palavra “agricultura” vem do latim agricultūra composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido estrito de cultivo do solo.
Na Língua Portuguesa, a palavra “agricultura” manteve este sentido estrito e refere-se exclusivamente ao cultivo no meio rural. A palavra “urbano” tem origem no Latim “urbanus” que significa “pertencente à cidade”.
Podemos entender que o urbano é tudo aquilo que está relacionado com a vida na cidade e com os indivíduos que nela habitam, por oposição ao termo rural, que é relativo ao campo e ao interior
Ao longo dos tempos múltiplas formas nos diferentes cantos do mundo, variando de acordo com o lugar em que ela é praticada e desenvolvida.
Refletindo um pouco mais quanto à sua forma, podemos observar que as diferentes formas de agricultura urbana desenvolvida no mundo variam no tempo e no espaço, de uma localidade para a outra, de uma época para outra, estando, portanto, em constante movimento ao longo da existência.
Deste modo, a agricultura urbana se apresenta como um conjunto de formas locais, variáveis no espaço e no tempo, tão diversas quanto as nossas próprias observações. Outros saberes e técnicas têm sido incorporados à agricultura praticada nas cidades, como no caso da agroecologia, permacultura, economia solidária entre outros.
O fenômeno da agricultura urbana dentro dos limites das cidades existe desde que a primeira população urbana se estabeleceu, isto é, há milhares de anos, mas somente a partir da década de 1970, que a agricultura urbana tornou-se foco da atenção de pesquisadores.
A partir de seu reconhecimento, esta atividade começou a receber atenção e apoio de organismos internacionais, organizações não-governamentais e governos do mundo todo.
Embora a agricultura urbana seja observada tanto nos países ricos como em países pobres, o volume de informações referentes a esses últimos é maior, talvez por serem países prioritários para apoio técnico e financeiro das instituições internacionais de desenvolvimento.
A agricultura na cidade vem sendo moldada de acordo com a evolução do espaço urbano no mundo contemporâneo, inserida no cenário da globalização, uma vez que o espaço urbano estimula grandes fluxos de pessoas, mercadorias, informações, comunicação e capital.
Ao longo da história muitos exemplos de agricultura urbana foram implementados em todo o mundo, entretanto, a maior gama destas experiências tem ocorrido em países em desenvolvimento.
De acordo com a FAO, organismo das Nações Unidas responsável pelas questões de produção de alimentos, estima-se que no mundo, mais de 200 milhões de pessoas residentes nas cidades fornecem alimentos para o mercado urbano e mais 800 milhões de habitantes urbanos estão ativamente envolvidos na agricultura urbana de alguma forma.
O crescimento da agricultura urbana se deve em partes à sua adaptabilidade e mobilidade em comparação com a agricultura rural. À medida que as cidades se expandem, as fronteiras entre as atividades urbanas, periurbanas e rurais se desvanecem e se confundem, criam-se também oportunidades e riscos para esta prática.
A agricultura urbana, gradativamente, vem ganhando lugar em diversos países, ocupando cada vez mais os espaços urbanos, na maioria das vezes, ociosos e propícios para sua prática.
O desenvolvimento da agricultura urbana está diretamente ligado ao crescimento demográfico e econômico das cidades, contribuindo para a (re) configuração dos espaços urbanos através do uso do solo, das estruturas populacionais, das práticas sociais, entre outras.
Esta atividade permite disponibilizar e aproveitar espaços domésticos e públicos para a produção de alimentos, plantas medicinais, ornamentais e criação de pequenos animais.
Entre as instituições internacionais que apoiam o desenvolvimento da agricultura urbana estão o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Centro de Recursos para a Agricultura e Silvicultura Urbanas (RUAF) que visam o acesso à alimentação e a promoção da segurança alimentar e nutricional para as populações do mundo por meio de um desenvolvimento sustentável.
Atualmente o movimento da agricultura urbana está espalhado pelo mundo inteiro, por meio da sociedade civil organizada, com ou sem apoio governamental.
Agricultura: termo relacionado a arte de cultivar os campos, representando também o trabalho e as técnicas usadas para a produção agrícola.
Agroecologia: considerada como um movimento sociopolítico, de empoderamento do agricultor em busca de suas identidades e raízes culturais; esta ciência valoriza uma agricultura socialmente mais justa, economicamente viável e ecologicamente apropriada, além de integrar conhecimentos de diversas outras ciências e incorporar o conhecimento das comunidades tradicionais, validados por metodologias científicas.
Agricultura familiar: cultivo da terra por uma família, onde os agricultores são gestores e trabalhadores das suas próprias terras.
Agricultura orgânica: produção agrícola sem a utilização de agrotóxicos, com o objetivo de obter produtos mais saudáveis, saborosos e com maior durabilidade.
Agricultura sustentável: objetiva alcançar um sistema produtivo de alimentos e fibras que aumente a produtividade dos recursos naturais e dos sistemas agrícolas, permitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendrados pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; produzam alimentos sadios, integrais e nutritivos que permitam o bem estar humano e obtenham uma renda líquida digna.
Urbano: tem origem no Latim “urbanus” que significa “pertencente à cidade”; o conceito está relacionado com a vida na cidade e com os indivíduos que nela habitam. Algumas características são específicas do meio urbano que contrastam com o rural, como por exemplo: densidade populacional, infraestrutura (vias públicas, transportes, escolas, hospitais, etc.), áreas residenciais, comerciais e industriais, etc.
A agricultura urbana é uma atividade que surge na maioria das vezes no âmago dos movimentos sociais, sendo a sociedade civil organizada a que mais tem contribuído para seu fortalecimento e crescimento no mundo.
Umas das peculiaridades desta atividade é que ela pode ser desenvolvida de diferentes maneiras, sendo os cidadãos, protagonistas de suas ações.
Algumas experiências, em especial na América Latina, se destacam por basear-se nos princípios da agroecologia, da educação popular e das metodologias participativas, contribuindo para um aprendizado interdisciplinar, recorrendo sempre às origens populares, à realidade local e ao conhecimento preexistente em cada participante, proporcionando a construção de novos saberes e a valorização dos saberes pré-existentes.
Entre as metodologias que são sugeridas nas atividades de agricultura urbana estão àquelas que utilizam os processos participativos e de resgate cultural, envolvendo algumas etapas como:
a) diagnóstico,preferencialmente participativo, para identificação de público alvo e locais apropriados para implantação dos sistemas produtivos;
b) sensibilização, mobilização e organização comunitária para formação de grupos gestores,
c) implantação dos sistemas produtivos, de preferência de base agroecológica e de acordo com a realidade e necessidade local.
Os expoentes da agricultura urbana estão presentes na mobilização de pessoas que, de forma individual ou coletiva, se propuseram a cultivar alimentos no meio urbano ou periurbano para autoconsumo, troca e comercialização dos excedentes de produção.
Recentemente, entre as populações que mais contribuíram para o fortalecimento desta atividade no mundo, estão as residentes em países em desenvolvimento situados na África, Ásia e América Latina.
Apesar dos benefícios e avanços da agricultura urbana, em muitos casos, ela ainda é analisada na perspectiva de experiências isoladas e lida com alguns problemas em relação à mobilização das comunidades, captação de recursos e dependência do poder público local, tornando as ações muito vulneráveis, quando não se tem apoio governamental.
A sociedade civil organizada ainda tem dificuldades para organizar, mobilizar e influenciar nas políticas públicas, bem como participar e contribuir com a gestão pública dos municípios, inviabilizando dessa forma investimentos para o desenvolvimento da agricultura urbana.
Embora exista um mínimo esforço por parte de alguns governos e ONGs, os investimentos e apoio ainda são isolados e pontuais, demonstrando que a agricultura urbana ainda não é considerada no âmbito das políticas públicas e nos planejamentos urbanos.
O fenômeno da agricultura urbana tem ocorrido da prática para a teoria, assim as próprias necessidades das populações urbanas têm influenciado este movimento no mundo todo.
A agricultura urbana surgiu juntamente com o surgimento das cidades. Sua prática, por meio da mobilização de indivíduos ou grupos, sempre esteve presente em diferentes partes do planeta, porém atualmente, o Continente Africano merece destaque por agregar atividades mais intensas em diferentes países como: Congo, Tanzânia, Quênia, Moçambique, Zâmbia, Costa do Marfim, Gana e Zaire, entre outros.
Além da África, também são responsáveis por influenciar a prática da agricultura urbana no mundo contemporâneo, a Ásia e a América Latina, principalmente devido à organização e participação comunitária, tão necessária para o crescimento deste movimento
Muitas são as temáticas que dialogam com a agricultura urbana, dentre as quais podemos destacar a agroecologia, a permacultura, a agricultura orgânica, a economia solidária, a segurança alimentar e nutricional, a promoção da saúde, a educação popular.
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