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    Projeto Evoé: a cultura alimentar da África pela arte da fotografia

    Em jornada pelo Zimbábue, o fotógrafo Leonardo Salomão e a nutricionista Daniela Schuarts unem suas profissões para retratar a alimentação local
    botao-navegacao-post
    botao-navegacao-post
    Portal Namu
    27/09/19

    O que a fotografia e a nutrição têm em comum? Explicar é difícil, mas o fotógrafo Leonardo Salomão e a nutricionista Daniella Schuarts apresentam um resultado lindo dessa união: o projeto Evoé. Trata-se de um trabalho que une fotografia documental e pesquisa sobre a cultura alimentar de países africanos. Até o momento, os dois visitaram apenas o Zimbábue, mas a ideia é viajar por mais vários outros países da África, como Tanzânia, Quênia, Uganda, e África do Sul.

    O resultado dessa primeira parada enche os olhos e transmite a beleza e os costumes alimentares da região. As fotos e os relatos dessa experiências estão disponíveis no site, na página do Facebook e no Instagram do projeto. Além de apreciar e aprender com o conteúdo, também é possível ajudá-los nessa missão, com parcerias, sugestões, críticas e trocas de experiências. Em entrevista exclusiva ao Portal NAMU, a nutricionista conta sobre suas intenções ao criar esse projeto e os aprendizados que ela e Leonardo já adquiriram nessa missão, ainda sem data para terminar.

    Portal NAMU: Qual objetivo que os levou a viajar para a África e criar o projeto Evoé? Daniella Schuarts: Tudo começou quando decidimos, de alguma maneira, trabalhar juntos e unir as nossas profissões. Não é tão fácil unir fotografia e nutrição. Não temos muitas referências. Durante os anos que juntamos recursos, fomos amadurecendo a ideia e compreendendo como as duas áreas têm muito a oferecer uma para outra. Além disso, o material dos vários países que temos conhecido pode contribuir para outros projetos e pesquisas em andamento. Isso tornaria acessível esse conteúdo a pessoas de diversas áreas e culturas.

    Casal Daniella e Leonardo registra no Projeto Evoé os hábitos alimentares de países do continente africano

    Daniella e Leonardo vêm registrando suas descobertas sobre os hábitos alimentares na África

    O projeto Evoé poderia existir em qualquer lugar, mas decidimos começar pelo continente africano pois, em pleno século XXI, vários países dessa região possuem altas taxas de má nutrição e estão no Mapa da Fome das Nações Unidas. O objetivo, no entanto, não é retratar fome e miséria, ao contrário, queremos mostrar que essas pessoas existem, retratar a beleza de suas vidas e ações que estão sendo feitas para a melhoria desse quadro. Queremos ajudar a tirar essa imagem estigmatizada da África. No tempo que estamos aqui já tivemos retornos muito positivos de pessoas do Brasil e daqui do Zimbábue. O ensaio que fizemos em Mbare, na maior periferia do Zimbábue, por exemplo, rendeu comentários de pessoas zimbabuenses falando com surpresa sobre a maneira que estamos retratando o país. Para nós, isso significa que você pode sim estar em um país carente, mas não necessariamente retratar só a pobreza. É uma questão de direcionar o olhar.

    Sete crianças zimbabuenses posam para o registro fotorgráfico de Leonardo

    Crianças zimbabuenses posam alegres para o registro de Leonardo

    Muito da produção de alimentos do Brasil é feita com o auxílio de agrotóxicos e não é necessariamente local. Como é esse processo no Zimbábue? Por aqui, em razão da situação econômica do país, a principal fonte de renda de muitas pessoas acaba sendo vender o que se cultiva no quintal de casa. São milhares de pessoas nas ruas vendendo pequenas quantidades de alimentos. Então, quando se fala de frutas e hortaliças frescas, a produção aqui é majoritariamente local e orgânica.

    Quanto ao resto dos alimentos processados, como farinhas, queijos, enlatados, cereais e muitos outros produtos, o Zimbábue é dependente da importação de países vizinhos, como a Zâmbia e a África do Sul. Essa importação eleva o preço dos alimentos e o custo de vida das pessoas.

    Vendedora zimbabuense mostra uma caneca verde repleta de madora, uma larva de borboleta muito comum na alimentação no Zimbábue

    Vendedora apresenta a madora, uma larva de borboleta muito comum na alimentação no Zimbábue

    Criança é carregada nas costas da mãe, que trabalha como vendedora em uma feira de alimentos

    Criança acompanha sua mãe na jornada de trabalho como vendedora na feira de alimentos local

    Existe relação entre nutrição e a economia, a política e a identidade desses grupos sociais? Claro. O Zimbábue, há mais ou menos 20 anos, era um dos maiores exportadores de frutas e verduras do sul da África, situação que se reverteu quando o governo decidiu expropriar milhares de fazendas produtivas, grande parte delas pertencentes aos brancos, sob a justificativa de realizar uma reforma agrária para o povo negro [entre 2000 e 2002, o ditador Robert Mugabe expulsou milhares de fazendeiros britânicos brancos do país, os quais, por sua vez, haviam expulsado os camponeses negros das terras férteis do país africano entre 1890 e 1980, durante o período colonial]. Resumindo a história, a reforma agrária não aconteceu e o país entrou numa grande recessão, que dura até hoje. As terras antes produtivas, hoje não produzem absolutamente nada. Isso prova como as decisões políticas e econômicas têm relação direta com assuntos relacionados à nutrição, desde o modelo de produção alimentar do país até o que poderá ou não estar no prato das pessoas.

    Vendedor sentado em na calçada vendendo legumes como batatas e tomates

    Milhares de pessoas no Zimbábue se mantêm vendendo pequenas quantidades de alimentos frescos

    Mulher sentada na calçada vendendo melancias. Do seu lado direito, homem em pé observa o movimento dos pedestres

    A produção de hortaliças é majoritariamente local e orgânica, cultivada no quintal de casa

    Quais são as principais diferenças entre a alimentação daqui e a de lá? Até agora, a principal diferença que percebemos é a menor variedade de alimentos disponíveis para a maior parte da população. Mas não dá para dizer que é uma dieta monótona. Nos supermercados e restaurantes, você pode ter acesso a praticamente tudo que temos no Brasil. O detalhe é que a maioria da população não tem condições financeiras para ter acesso a tudo isso. A taxa de desemprego é de mais de 80% no Zimbábue. Então, a dieta do povo se resume à sadza, uma polenta de milho branca; relash, uma couve refogada com repolho; e uma pequena porção de carne. Nos vilarejos do interior, a maior fonte de proteínas vem da madora, larva de borboleta muito comum por aqui, além de outros insetos como as formigas gigantes. A sadza é o que mais se come, uma opção extremamente barata, que dá a sustância ao prato e é a força de trabalho mesmo.

    Outra grande diferença é observar a quantidade de alimentos frescos que as pessoas consomem. O tempo todo se vê crianças e adultos comendo frutas nas ruas, realidade bem diferente do que se vê no nosso país. Produtos industrializados são bem menos consumidos que no Brasil, também pela questão do acesso econômico. Isso torna a alimentação daqui mais fresca e natural. Já notamos a diferença até na nossa própria alimentação.

    Cabeleireiro apara o cabelo de um cliente com uma máquina de cortar

    Pelas falta de emprego, as pessoas no Zimbábue improvisam os mais variados serviços nas ruas

    Homem de meia-idade posa para a câmera ao lado de uma cortina

    A taxa de desemprego no Zimbábue é alarmante: atinge mais de 80% da população

    Em que a nutricionista ajuda no trabalho do fotógrafo e vice versa? Para o Léo, como fotógrafo, a minha visão de nutricionista despertou uma consciência mais ampla daquilo que ele fotografa, conseguindo relacionar todo o processo em torno do alimento e o significado de retratar tudo isso. Para ele, olhar uma barraca de feira não é apenas olhar para as luzes, cores e formas, mas também compreender todo o processo para que aquela barraca esteja ali. Fotografar alguém preparando uma refeição é uma forma de transmitir como ela vive, como se relaciona e porque aquilo está no seu prato. Como fotógrafo documental, ter esse olhar mais amplo o faz fugir do olhar voyeur, aprofundando o significado das suas fotos. Para mim, como nutricionista, o olhar da fotografia documental abriu as portas de como transmitir tantos aspectos e torná-los acessíveis. É um meio que transmite beleza e ao mesmo tempo faz o expectador refletir sobre aquilo que está vendo. Faz a nutrição fugir daquele ponto de vista biológico, que resume a profissão a dietas e nutrientes, e mostra a possibilidade da mistura com outras áreas como fotografia, sociologia, política e antropologia.

    Prato de comida com sadza, refeição composta por polenta de milho branco, couve refogada e carne cozida

    No Zimbábue,a dieta é composta de sadza: polenta de milho branco; relash, couve refogada e carne

    Quais são as dificuldades de viajar para países como Zimbábue. Como vocês estão se sustentando? Em relação à infraestrutura, uma das maiores dificuldades é a locomoção, tanto dentro das cidades quanto de uma cidade para outra. Aqui no Zimbábue, por exemplo, não existe sistema público de transporte, então você acaba ficando dependente de Kombis, geralmente em péssimo estado e hiperlotadas. Uma van com capacidade para 12 pessoas sempre leva pelo menos 20, com o detalhe de você ter de esperar elas lotarem totalmente, o que pode levar uma hora ou mais, dependendo da sua sorte no dia. A mesma van que você pega para circular na cidade é aquela que vai te levar ao outro lado do país, então nem preciso falar do desconforto e da demora. O lado bom é de sempre fazer amigos, a relação é bem íntima com todo mundo colado um no outro. Outra coisa que nos incomoda, pois temos que carregar muitos equipamentos, é o corte de energia que acontece pelo menos quatro vezes por semana. Às vezes, ficamos até dois dias sem luz, pode parecer frescura, mas, para quem não está acostumado com isso, incomoda. Outro detalhe que ainda estamos tentando entender é a relação que as ONGs daqui tem com os voluntários. Conhecemos muitas pessoas que saíram de seus países para trabalhar como voluntários e que têm a mesma dificuldade que estamos tendo. Você entra em contato com centenas de ONGs e pouquíssimas dão retorno, o qual nem sempre é positivo. De todas essas dificuldades, não existe nenhuma que realmente nos impeça de fazer alguma coisa. O destino sempre nos apresenta pessoas sensacionais que nos levam a caminhos abertos.

    Foto de sete latas cheias de matemba, peixe muito comum na culinária do Zimbábue

    A matemba, um peixe minúsculo, seco e salgado, é um dos produtos mais vendidos nas feiras locais

    Para realizar o projeto, a nossa organização começou três anos atrás, quando decidimos que queríamos mudar nossos rumos. Essa organização era sinônimo de dinheiro, que, com muito custo, conseguimos economizar para dar início ao projeto de forma independente. O dinheiro não foi tanto, então uma das maneiras de economizar agora é fazendo trabalhos voluntários em troca de moradia e alimentação. Até o momento, fazemos isso pelo Workaway, um site que promove contato entre voluntários e pessoas ou organizações que precisam de ajuda. Dessa forma, descobrimos que uma pessoa pode viver fora do país com algo em torno de 130 dólares por mês, trabalhando 5 horas por dia em escolas, orfanatos, pousadas e casas de família. Contamos também com o destino, com trabalhos que vão aparecendo pelo caminho. Conhecemos na estrada um espanhol que construiu uma escola numa vila do Maláui, e nos convidou a trabalhar e passar uma temporada por lá desenvolvendo nosso projeto. Já estamos até pensando de que forma vamos levantar verbas para reproduzir a obra dele em outro local. Não contamos com luxo e conforto, é claro, mas é bom sentir como isso não importa muito.

    Terminal de transporte público. Na foto, uma van branca à esquerda e uma vermelha à direita se posicionam para pegar passageiros

    No Zimbábue, o transporte urbano e interurbano é feito majoritariamente por vans lotadas

    Mulher observa da janela de seu apartamento o movimento da rua. Perto da sacada há três pequenas antenas de televisão

    Garota acompanha a exposição Cores do Gueto promovida pelo Projeto Evoé em Mbare

    Vocês acreditam que nós brasileiros não valorizamos como deveríamos as raízes africanas presentes na nossa cultura? No Brasil, existe muito desconhecimento em relação ao continente e à cultura da África? É muito comum ouvir pessoas se referindo à África como um único país. Coitados dos outros 55. Isso mostra o grande desconhecimento dos brasileiros em relação ao continente africano. Sentimos muito isso quando contávamos para as pessoas que viríamos para cá. A reação era sempre de espanto, com frases do tipo: “nossa, o que vocês vão fazer nesse lugar?”. Toda essa desinformação leva a não valorizarmos nossas raízes africanas como deveríamos. Afinal, o que não conhecemos não nos interessa e não é importante para nós. São criados preconceitos, neste caso muito negativos, e acabamos esquecendo como a África está em cada pedaço do Brasil. Um dos nossos objetivos aqui é levar informação e também nos livrar dos nossos próprios preconceitos.

    Visão de um espaço aberto usado como mercado de alimentos

    Leonardo diz ter compreendido nas fotos a importância de retratar todo o processo da alimentação

    Quatro crianças posam para a câmera. Uma delas mostra uma foto ganhada do fotógrafo Leonardo. Outra carrega um saco de alimentos

    Meninos se divertem com as fotos ganhadas na exposição promovida pelo Projeto Evoé em Mbare

    Fotos: Leonardo Salomão

    Veja também: Kin Dias e a metamorfose da fotografia O que é que a Bahia tem? O fotógrafo que pegou a onça


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    1 comentário

    1. Hermes Dagoberto diz:
      24 de setembro de 2020 às 10:44

      Gostei do assunto de sua publicação, gostaria de ver se é pertinente de divulgar em meu site:

      http://www.planosdesaudehdm.com.br

      Sds.

      Hermes

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