Você sabia que pessoas com pele oleosa não só podem como devem passar loções hidratantes? Encontrar a rotina certa para cuidar do seu rosto começa por entender as necessidades do seu tipo de pele.
Ao contrário do que muitos pensam, lavar a pele em excesso pode estimular a produção de óleo. Usar uma loção hidratante leve pode ser uma boa opção para controlá-la.
Nesse artigo, você vai entender qual a melhor rotina de cuidados para a pele oleosa na opinião dos dermatologistas. Confira!
Para manter a nossa pele hidratada, o corpo libera substâncias para proteger e lubrificar o tecido epitelial.
Essas substâncias são o sebo e o suor, que juntos formam uma película chamada de manto hidrolipídico, responsável por impedir o desenvolvimento de micro-organismos por sua composição levemente ácida.
Na pele oleosa, a produção de sebo é maior do que a necessária para a lubrificação do tecido.
Esse descontrole da produção sebácea pode ser resultado do desequilíbrio hormonal, de fatores genéticos, de alterações de temperatura corporal e ambiental e da idade.
Quem possui pele oleosa pode sofrer com problemas como formação de cravos e espinhas, dilatação dos poros, inflamação da derme, entre outros.
As inovações tecnológicas em tratamentos faciais de cosméticos e equipamentos são capazes de fornecer resultados promissores de rejuvenescimento e tratamento das afecções da pele do rosto.
A limpeza de pele oleosa, seca ou mista é um procedimento básico importante para o cuidado facial, conferindo ao rosto um aspecto mais macio, viçoso e saudável.
Esse procedimento é indicado para remover a sujeira provocada pela poluição, equilibrar o pH (nível de acidez) e controlar o excesso de oleosidade da pele.
O pH saudável da pele fica entre 4 e 6, ou seja, isso significa que a pele apresenta um pH ácido, fato que contribui para a proteção bactericida e fungicida na superfície.
O estilo de vida moderno tem papel fundamental na saúde da pele. Alguns fatores que podem acelerar o envelhecimento de manchas, acne, cicatrizes, marcas de expressão rugas e flacidez são:
O procedimento de limpeza da pele oleosa, seca ou mista que consiste na remoção das impurezas acumuladas na superfície e desobstrução de poros facilita a penetração de princípios ativos dos cosméticos e aumenta a oxigenação dos tecidos.
Por isso mesmo, a limpeza é um ótimo recurso para prevenção da acne e preparo para tratamentos estéticos faciais mais profundos, como o peelling.
Para a realização desse tratamento facial, é usado um protocolo de tratamento para registrar os produtos cosméticos que são aplicados e certificar que não há nenhum equipamento de eletroterapia.
Para obter um bom resultado do tratamento, o profissional esteticista propõe uma ordem de aplicação dos princípios ativos contidos nos cosméticos, utilizados com base em uma avaliação individualizada do tipo de pele do cliente.
Tudo começa com o uso de um demaquilante, seguido de um agente de limpeza (sabonete), esfoliante, loção tônica e um produto específico para o tratamento para finalizar.
É dever de todo profissional da estética saber escolher os cosméticos de acordo com a formulação, assim como entender a rotulagem de cada um1.
A lista a seguir é útil para reconhecer se o profissional de estética segue um protocolo padrão no atendimento de limpeza de pele:
O resultado imediato do tratamento é uma pele oleosa, seca ou mista homogênea com textura mais fina e macia.
A limpeza de pele é o primeiro passo para a manutenção e restabelecimento da beleza, luminosidade e maciez da pele.
Para o cuidado diário da pele em casa, é recomendado manter uma rotina de limpeza, tonificação e hidratação com produtos adequados e indicados por um esteticista de confiança.
O uso de filtro solar também é um grande aliado para o rejuvenescimento facial.
Apesar de produzir sebo em excesso, ele não é suficiente para manter a pele completamente hidratada.
Por isso, a pele oleosa também precisa de hidratantes, ainda mais depois da aplicação de produtos para remover o óleo da derme, sugere a Mayo Clinic, uma clínica norte-americana especializada em assuntos médicos.
Usar um hidratante leve para pele oleosa e que não obstrua os poros (não comedogênico) pode ser uma boa opção, conforme relata Sonia Badreshia-Bansal, dermatologista da Academia Americana de Dermatologia.
A pele oleosa, por possuir um aspecto brilhante e oleoso, muitas vezes pode ser confundida com uma pele suada.
Portanto, pessoas que a possuem tendem a lavar o rosto com certa frequência ao longo do dia. Limpar a pele oleosa em excesso pode trazer, porém, um efeito inverso ao desejado, resultando em uma maior produção sebácea.
O corpo percebe que o óleo foi retirado e sente necessidade de produzir mais e mais rápido.
Normalmente, lavar o rosto duas vezes por dia, de manhã e a noite, já é suficiente para remover as sujeiras da pele oleosa.
A esfoliação pode ser uma boa forma de limpar os poros, mas a prática não deve ser repetida por mais de duas vezes na semana.
A fricção causada pela técnica pode piorar a inflamação da pele e até gerar mais espinhas, segundo Badreshia-Bansal.
Muito comum também é incidência de peles mistas, ou seja, que possuem pontos secos e oleosos. Normalmente áreas como a testa, o nariz e o queixo tendem a ter a pele oleosa, já as bochechas costumam ser mais secas.
Para esse tipo de pele, Badreshia-Bansal recomenda o uso de um produto de limpeza suave que não retire completamente o sebo da pele.
Para hidratar a pele, a dermatologista sugere uma loção de consistência média, que hidrate sem estimular a oleosidade.
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1. Gomes, Rosaline Kelly. Cosmetologia: descomplicando princípios ativos. 2a ed. São Paulo: LMP, 2006.
2. Perioto, Deise Kella. Cosmetologia aplicada: princípios básicos. 2008