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HEGEL

A filosofia hegeliana é antes de tudo uma crítica à filosofia transcendental de Immanuel Kant (1724-1804). Procura aliar ser e pensar em um movimento que é imanente à própria experiência.
A dialética hegeliana é a forma lógica para lidar com a identidade entre pensamento e realidade. Hegel procura o dinamismo dessa relação como movimento e não como uma identidade estática entre sujeito e objeto.
A ideia de movimento leva a filosofia a ser uma ciência da experiência da consciência. Ela é tida como um movimento do espírito (em alemão, Geist), que é também racional, e por isso, um conceito. A dialética é o movimento do conceito ou o percurso do espírito como saber absoluto.
A forma dialética permite ao pensamento elaborar a sucessão no tempo do espírito. Dela decorrem as teorias do Estado, como formação da instituição social no tempo. Ela também é a criado de uma teoria da história, capaz de pensar a própria filosofia inserida nesse percurso do tempo, e uma teoria importante sobre a religião, articulando fé e razão, finito e infinito. Para Hegel, na religião a vida finita ascende ao infinito.