O
bullying é um termo que se popularizou nos últimos anos e é um
gravíssimo problema da sociedade. Sua terminologia tem origem inglesa, já que “
bully” é o equivalente a “
valentão” na língua portuguesa.
Assim, podemos dizer que
bullying é qualquer prática negativa e sistemática direcionada intencionalmente a uma pessoa ou grupo. E, quando falamos em práticas negativas, estamos nos referindo a qualquer ato de
violência psicológica ou física.
Neste sentido, vale ressaltar que atos isolados de violência não são considerados bullying. Dessa forma, esse é um problema quase generalizado, muito relatado em escolas, por exemplo.
Se você conhece alguém que sofre com violência física ou psicológica de forma constante, essa pessoa está sofrendo
bullying e as consequências podem ser graves.
Então, a seguir vamos explicar mais sobre essa
prática tenebrosa e
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Um problema enraizado na sociedade
Este é um problema já enraizado na sociedade brasileira. Segundo o
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cada 5 crianças, 1 já sofreu com essa prática. A faixa etária que mais sofre com isso fica entre 13 e 15 anos, ou seja, adolescentes no auge da vida escolar.
Depois do retorno das aulas presenciais no Brasil, no pós-pandemia, a violência sistemática nas escolas aumentou. Assim, outros fatores foram acrescentados e contribuíram para o problema.
Segundo
especialistas, o retorno das aulas expôs as sequelas de uma sociedade que ficou meses isolada. Isso, claro, se reflete nas crianças e também nos professores. Entre os principais fatores que potencializam o
bullying, podemos citar:
- Estresse emocional;
- Sobrecarga de atividades e compromissos;
- Depressão;
- Crises de ansiedade;
- Intolerância e falta de paciência no dia a dia;
- Entre outros.
Assim sendo, quando colocamos tudo isso junto, podemos entender o porquê os jovens estão tão vulneráveis.
As consequências do bullying
Essa prática traz graves consequências emocionais, principalmente para os jovens. Lembrando que
adultos também sofrem com ela, mas pessoas mais novas são a maioria. Assim, esse grupo precisa estar diariamente no ambiente escolar. Ou seja, os adolescentes não conseguem “escapar” da
violência física e psicológica constante.
Dessa forma, não é todo mundo que sofre
bullying. Alguns grupos são mais visados pelos “valentões”. Entre eles, estão:
- Pessoas tímidas e introvertidas;
- Alunos novos na escola e que ainda não estão enturmados;
- Jovens com alguma dificuldade física ou intelectual;
- Pessoas que estão “fora do padrão” para determinados grupos;
- E ainda pessoas bastante estudiosas, que se sobressaem nas notas, pois isso causa uma espécie de inveja nos demais alunos.
A prática constante de violência física e psicológica traz resultados extremamente negativos para os jovens. Veja alguns exemplos:
- Problemas psicológicos: incluindo ansiedade, estresse, baixa autoestima, insegurança e, em alguns casos, ataques de pânico. E isso faz com que o jovem se isole ainda mais das outras pessoas, inclusive da família;
- Conflitos diários: violência gera mais violência e os conflitos podem se intensificar. Isso pode atingir professores, familiares e demais alunos;
- Queda de rendimento na aula: o jovem perde por completo a vontade e o interesse na aula. Afinal de contas, sua atenção e energia estão voltadas para suportar as práticas covardes de agressores.
Identificando o problema
Identificar esse problema envolve duas ações principais:
encontrar as vítimas e os agressores. As vítimas podem ser identificadas observando alguns sinais:
- Fraco desempenho na escola;
- Dificuldades de relacionamento, como, por exemplo, em fazer novas amizades;
- Falta de vontade de ir à aula, querendo constantemente ficar em casa;
- Dificuldade de olhar as pessoas nos olhos, andando sempre com a cabeça baixa;
- E, no caso de violência física, o jovem aparece em casa com hematomas e dor.
Por outro lado, é muito importante identificar o autor do
bullying, pois essa pessoa também precisa de ajuda imediatamente. Dessa forma, quem pratica esse ato:
- Nunca sente empatia com o próximo;
- Não demonstra remorso ou arrependimento diante das duas ações;
- Tem atitudes arrogantes;
- Se preocupa excessivamente com a aparência física;
- Demonstra uma falta de controle e dificuldade de ouvir os outros.
O que fazer e o que não fazer diante de bullying
Algumas atitudes são bem-vindas e outras nem tanto quando o assunto é
bullying. Neste sentido, veja algumas ações que são positivas:
- Falar abertamente sobre o assunto em sala de aula;
- Dar bons exemplos (isso vale para alunos, familiares e professores);
- Ensinar e falar sobre a importância de se respeitar as diferenças de todos;
- Informar os pais ou responsáveis sobre fatos desse tipo;
- Ouvir os alunos e aceitar sugestões;
- Por fim, intervir contra os atos de violência e não fugir do problema.
Já algumas
atitudes não são recomendadas pelos especialistas e elas incluem:
- Punir radicalmente os agressores, pois essa é uma questão, acima de tudo, educativa e não punitiva;
- Ocultar o problema, “varrendo a sujeira para debaixo do tapete”, como se costuma dizer;
- Deixar os jovens sem a supervisão de um adulto.
Como vimos, a escola, juntamente com os pais e os alunos precisam agir juntos para vencer esse grave problema.
Tratamento para as consequências do bullying
Tanto as vítimas como os agressores precisam de um acompanhamento psicológico especializado. Essa é a melhor forma de tratamento para essa prática abusiva. Dentro da
terapia, o profissional poderá usar diversas abordagens.
No caso das vítimas, o objetivo será
amenizar as consequências dos abusos sofridos ao longo de anos. Já no caso dos agressores, a meta é identificar as causas ocultas que originam as agressões. Assim, muitas vezes o próprio agressor tem problemas de aceitação ou ainda problemas em casa (agressões físicas, psicológicas ou abusos).
Nesse sentido, o
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bullying. Por meio do recurso de teleatendimento, você, seu amigo ou familiar tem acesso a atendimento psicológico online para tratar as consequências do bullying. Assim, poderá cuidar do seu emocional sem sair de casa, e sempre que precisar. Baixe o aplicativo Namu Wellness e experimente, disponível no
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