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Saúde Mental

Como cuidar da saúde mental na adolescência?

Pensar na saúde mental na infância e adolescência é uma responsabilidade de todos, incluindo a família e até mesmo a escola.
Da redação
15/11/22
Quantas vezes você leu ou ouviu falar sobre saúde mental na adolescência? A visão de muitas pessoas é que pessoas jovens não passam por nenhum problema desse tipo, mas isso é um erro. De acordo com relatórios do Fundo das Nações Unidas, o suicídio está entre as cinco principais causas de mortes entre os adolescentes. Mas como será que se aborda esse assunto entre os jovens? E como conscientizar os adultos? A infância e adolescência são períodos de desafios, mas há também riscos: bullying, traumas familiares, exposição a abusos e muitos outros problemas. Quem sofre a consequência é a saúde mental. Assim como os adultos, os adolescentes também podem sofrer com depressão, ansiedade, crise de pânico e outras doenças. Você sabe como falar sobre isso com eles?  O problema de não abordar a saúde mental com os adolescentes é que essa instabilidade pode seguir para a vida adulta. Isso sem falar que os problemas se agravam. O que fazer? Confira mais sobre o assunto neste artigo!

Fatores que impactam a saúde mental na adolescência

Não se deve pensar no bem-estar dos adolescentes como se fossem adultos. Apesar de não estarem mais na infância, ainda passam por muitas mudanças e ainda estão conhecendo o mundo. As emoções, os acontecimentos e a forma como os adolescentes lidam com eles é diferente. E para ser um adulto com inteligência emocional, é preciso trabalhar isso desde cedo. Além do exemplo do bullying, que é muito comum nesta fase da vida, há outros fatores que afetam a saúde mental dos adolescentes. Confira alguns deles:
  • Medo do desemprego: conforme vão chegando próximo dos 18 anos, os adolescentes sofrem pela falta de perspectiva do futuro;
  • Conflitos na família: brigas, desentendimentos e falta de acolhimento familiar afetam diretamente os jovens;
  • Más condições de vida: quanto menos qualidade de vida se tem, maior o risco de desenvolver problemas de saúde mental;
  • Abusos: os adolescentes estão ainda mais expostos a abusos de todos os tipos;
  • Pressão social: há muita pressão nessa fase para se encaixar nos padrões da sociedade;
  • Vícios: esse é um período de maior risco no contato com álcool, cigarro e outras drogas ilícitas.
Ainda podemos citar muitos outros fatores que afetam os adolescentes, pois estão em uma fase vulnerável. As próprias redes sociais podem se tornar um perigo quando pressionam para que os jovens assumam certos comportamentos. Sem dúvida, também se deve prestar atenção à questão socioeconômica. Tudo o que acontece com os jovens nesse período tem reflexos na vida adulta, inclusive a forma como vivem.

Alertas

Alguns dados da Organização Pan Americana de Saúde alertam para o tema da saúde mental na adolescência. Segundo a entidade, o suicídio é a 3ª principal causa de morte no continente entre pessoas de 15 a 19 anos. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que um a cada seis crianças/adolescentes têm alguma doença mental entre os 10 e 19 anos. E o pior: a maior parte desses jovens não recebe apoio ou sequer é diagnosticado. Entre as mais recorrentes, está a depressão. Para estar sempre atento, é importante conhecer inclusive os sinais de como esses distúrbios mentais podem mudar o comportamento dos jovens. As manifestações mais comuns incluem:
  • Insônia;
  • Ideias suicidas;
  • Isolamento;
  • Mudança repentina de comportamento;
  • Falta de interesse pelo seu futuro;
  • Queda no desempenho escolar;
  • Irritabilidade;
  • Humor deprimido.
A OMS ainda cita que a maioria dos casos inicia a partir dos 14 anos. Outro alerta importante é que a predisposição genética também é um fator decisivo. Se o pai ou a mãe têm bipolaridade, depressão, ansiedade e outros distúrbios, a chance de o adolescente desenvolver essas condições é maior.

Como tratar o assunto

Você deve estar se perguntando como falar sobre saúde mental na infância e adolescência com esse público. Ou seja, de que forma podemos alertar e prevenir os casos? De fato, é um grande desafio, pois nessa faixa etária ainda não se entende tão fácil tudo o que acontece na vida. Porém, é um erro pensar que os jovens não têm capacidade para refletir e se tratar. Primeiro, você deve pensar que esse tipo de problema não depende de um fator isolado. Nesses casos, é importante envolver a família, a escola e, às vezes, até mesmo os amigos. Na família o desafio com certeza é maior, mas a palavra mais importante é acolher. Se o adolescente está se sentindo depressivo ou passando por um trauma, precisa de atenção.  Por isso, algumas dicas podem ajudar e estimular que ele converse mais e esteja aberto a se tratar:
  • Reforçar os laços afetivos;
  • Promover momentos de diálogo, escutando sem julgar;
  • Equilibrar a saúde mental com alimentação e rotina saudável;
  • Estimular a prática de exercícios físicos;
  • Conversar sobre inteligência emocional.
Já as escolas também devem fazer a sua parte. Elas devem promover eventos falando sobre saúde mental e ter profissionais sempre atentos a mudanças de comportamentos dos alunos. Como eles passam muito tempo nesses lugares, é mais fácil identificar os sinais.  Não se pode esquecer de que cuidar da saúde mental na infância e adolescência depende do bem-estar de todo o organismo. Por isso, o ideal é estimular o jovem a pensar sempre no equilíbrio entre a mente e o corpo. E isso, aliás, pode ser feito através de práticas como yoga e meditação, por exemplo.

Teleorientação como grande aliado da saúde mental na adolescência

Além de estar atento aos sinais e promover o acolhimento, você também pode estimular que o adolescente busque ajuda profissional caso sinta necessário. E como nessa fase o medo do julgamento dos outros é grande, a teleorientação, modalidade de psicoterapia a distância, pode ser muito útil. Afinal, sem precisar sair de casa o adolescente pode conversar abertamente com um psicólogo sobre tudo o que lhe incomoda, lhe deixa triste ou irritado. Aos poucos, com o acompanhamento certo e o diálogo, o jovem vai adquirindo autoconhecimento e aprendendo a lidar melhor com as emoções e com os comportamentos gerados por ela. E a boa notícia é que na teleorientação do super app Namu você pode encontrar orientação de forma prática, profissional e responsável seja para o seu filho (a), sobrinho (a), para outro familiar ou amigo. E tudo online, para ter mais saúde mental e qualidade de vida onde estiver e sempre que necessário. Conheça o super app Namu e transforme positivamente a vida de quem você ama com apenas alguns cliques.

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