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Fibromialgia: O que é, quais as causas e como tratar

A fibromialgia é uma síndrome que causa dores generalizadas no corpo todo. A doença, que não é tão incomum, afeta mais de 150 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, os incômodos da doença acompanham mais de 4 milhões de cidadãos.    Também conhecida como Síndrome de Joanina Dognini, a fibromialgia (FM) é uma …
Da redação
24/07/23
A fibromialgia é uma síndrome que causa dores generalizadas no corpo todo. A doença, que não é tão incomum, afeta mais de 150 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, os incômodos da doença acompanham mais de 4 milhões de cidadãos.    Também conhecida como Síndrome de Joanina Dognini, a fibromialgia (FM) é uma condição crônica e incapacitante, que pode prejudicar seriamente a rotina dos pacientes. As dores afetam o rendimento no trabalho, comprometem a sociabilização com outras pessoas, impedem a realização de atividades rotineiras. Por isso, conhecer um pouco mais sobre a doença, as suas causas e descobrir as melhores formas de tratamento é tão importante.  

O que é fibromialgia?

  Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia é uma doença crônica que causa dor generalizada no corpo todo, principalmente nos músculos. A doença acomete pessoas entre os 30 e 60 anos e é mais prevalente em mulheres. Contudo, a doença também pode afetar idosos e crianças.   Diferentemente do que acontece na osteoartrite, na FM não há inflamação das articulações. As dores são estritamente musculares, com sensibilidade ao toque. Inclusive, alguns pacientes com a síndrome não suportam sequer ser abraçados. O inchaço, quando presente, geralmente está relacionado à contração muscular por causa da dor.

Sintomas

  A dor muscular generalizada, aguda e com sensibilidade ao toque é um dos principais sintomas da fibromialgia. Geralmente a dor aparece no final do dia, mas alguns pacientes a sentem também pela manhã. A dor, aliás, pode ser contínua e se estender por mais de 3 meses. Além disso, é descrita como profunda e sentida na carne, nos ossos ou ao redor das articulações. Porém, não nas articulações.   Todavia, outros sintomas também são percebidos na FM, conforme listamos a seguir:  
  • Alterações do sono: quem sofre com a síndrome tem o sono interrompido várias vezes, o que o torna pouco reparador;
  • Fadiga: além do cansaço provocado pela própria dor muscular, há também o cansaço provocado pela falta de qualidade do sono;
  • Síndrome das pernas inquietas: provocada pela dor sentida nas pernas e pela necessidade de movimentá-las constantemente para aliviar o incômodo;
  • Apneia do sono: alguns portadores de FM também param de respirar durante o sono;
  • Depressão: presente em 95% dos pacientes com fibromialgia;
  • Ansiedade;
  • Comprometimento das funções cognitivas como memória e atenção;
  • Dor e/ou sensibilidade ao urinar;
  • Enxaqueca;
  • Alterações no funcionamento do intestino.

Causas

  Apesar de não ser uma doença tão incomum, a fibromialgia ainda não tem causas bem definidas. O que se sabe, no entanto, é que pessoas com FM sofrem com uma alteração no centro do sistema nervoso, que faz com que os estímulos à dor sejam percebidos em maior intensidade.   Estudos revelam que a FM pode ainda ter origem após algum evento traumático na vida do paciente, como um acidente ou um trauma psicológico. Existe ainda a possibilidade de a síndrome ser causada após o surgimento de alguma infecção grave. Entretanto, a causa certa da origem da síndrome ainda não é conhecida.   Atualmente estuda-se a hipótese de o estresse crônico influenciar no surgimento da fibromialgia, já que a condição reduz a produção de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina, substâncias que ajudam a regular as emoções e os comportamentos. A redução desses neurotransmissores deixa as pessoas mais irritadas e mais sensíveis à dor.

Diagnóstico da fibromialgia

  O diagnóstico da fibromialgia é feito por um reumatologista e geralmente é clínico, já que não existe exame laboratorial ou de imagem que confirme a doença. Nesse caso, o diagnóstico é baseado na queixa dos pacientes e na presença de 18 pontos de dor pré-estabelecidos, sendo 11 os principais:  
  • Braços;
  • Antebraços;
  • Cervical;
  • Abdômen;
  • Dorso;
  • Ombros;
  • Lombar;
  • Mandíbulas;;
  • Quadris;
  • Coxas;
  • Pernas.
  Cabe aqui destacar que não é necessária a presença de todos os pontos de dor para que o paciente receba o diagnóstico de fibromialgia. E que, em alguns casos, o médico pode solicitar alguns exames de sangue. Porém, não para comprovar ou não a síndrome, mas para descartar outras doenças com sintomas parecidos.

Tratamento da fibromialgia

  Infelizmente, a fibromialgia não tem cura, mas tem tratamento. O tratamento para a fibromialgia é multidisciplinar e inclui práticas como fisioterapia, medicamentos, massagens, terapia psicológica, atividades físicas e alimentação equilibrada. O conjunto dessas práticas alivia os sintomas da doença e oferece mais qualidade de vida ao paciente.    Enquanto os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios atuam nas dores musculares, a prática de atividades físicas e de fisioterapia melhora a rigidez muscular e induz a produção dos neurotransmissores que regulam o humor, o sono e controlam o estresse. As massagens, por suas vezes, ajudam a relaxar.   A psicoterapia também é indispensável para pacientes que sofrem com FM. A ajuda de um profissional especializado vai identificar o padrão de sono e ajudar o paciente a lidar com as emoções e comportamentos durante as crises. Mas não apenas isso. O acompanhamento psicológico também vai ajudar a tratar os casos de ansiedade e depressão, tão comuns nessa síndrome. 

Fibromialgia e estresse

  Conforme pontuamos anteriormente, o estresse crônico vem sendo apontado como uma das possíveis causas da fibromialgia, embora essa associação ainda necessite de mais estudos. Contudo, é possível se antecipar os riscos da doença, incluindo algumas práticas simples e eficazes na rotina:  
  • Meditação e yoga: práticas milenares que levam ao autoconhecimento, reduzem estresse e ansiedade, aliviam sentimentos depressivos, melhoram a saúde respiratória, cardiovascular e cognitiva;
  • Mindfulness: tipo de meditação com caráter científico, traz o foco e a atenção para o momento presente, ajudando a tratar estresse, ansiedade, depressão e outras condições emocionais;
  • Fitoterapia: prática que usa o poder curativo das plantas medicinais para tratar várias doenças físicas e mentais. Ideal para quem sofre com ansiedade, insônia, depressão ou obesidade, a fitoterapia é uma alternativa natural ao uso dos fármacos tradicionais.
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