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Transtorno do pânico: o que é, como evitar e como tratar

O transtorno do pânico é um distúrbio de ordem psicológica que tem crescido consideravelmente ao redor do mundo. Só no Brasil, aproximadamente 6 milhões de pessoas são afetadas pela doença, que causa ataques de ansiedade agudos acompanhados por episódios de extremo desespero.   Conhecer as causas da síndrome do pânico, formas de evitar as crises …
Da redação
07/08/23
O transtorno do pânico é um distúrbio de ordem psicológica que tem crescido consideravelmente ao redor do mundo. Só no Brasil, aproximadamente 6 milhões de pessoas são afetadas pela doença, que causa ataques de ansiedade agudos acompanhados por episódios de extremo desespero.   Conhecer as causas da síndrome do pânico, formas de evitar as crises e como tratar o distúrbio é a melhor maneira de levar uma vida com mais equilíbrio. Saiba como, neste artigo.

O que é transtorno do pânico?

  Popularmente conhecido como síndrome do pânico, trata-se de um transtorno mental que desencadeia crises de ansiedade agudas, involuntárias, inesperadas e geralmente acompanhadas por sintomas como insegurança, medo excessivo e desespero, mas sem causa aparente.   Em princípio, as crises de pânico são subjetivas, já que são desencadeadas por situações que parecem perigosas e sufocantes para quem tem a síndrome. Mas quem observa de fora não encontra motivos para tal descontrole. Em momentos de crise, a pessoa experimenta uma série de emoções e sentimentos negativos, como medo da morte e sensação de que vai enlouquecer, que a deixam sem controle sobre seus próprios comportamentos.  

Causas da síndrome do pânico

  Apesar do aumento do número de casos ao redor do mundo, não se sabe ao certo quais são as causas do transtorno do pânico (TP). O que se sabe é que pacientes com o transtorno possuem desequilíbrio nos neurotransmissores do cérebro, principalmente os responsáveis por regular as emoções e os comportamentos.   Especialistas acreditam também que as crises de pânico sejam motivadas por gatilhos que fazem com que as pessoas se lembrem de experiências traumáticas. Dessa forma, o medo e o desespero tomam conta da pessoa e a deixam descontrolada. Outros fatores também podem contribuir para a síndrome do pânico, a saber:  
  • Níveis muito elevados de estresse e ansiedade;
  • Morte de algum familiar;
  • Predisposição genética;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de drogas;
  • Uso de alguns medicamentos;
  • Traumas na infância (violência, abuso).

Principais sintomas

Os sintomas mais comuns do transtorno do pânico incluem:  
  • Taquicardia;
  • Falta de ar;
  • Sudorese;
  • Calafrios;
  • Náuseas, ânsia de vômito;
  • Ondas de calor;
  • Vertigens;
  • Sensação de formigamento pelo corpo;
  • Tremores;
  • Perda de controle dos comportamentos;
  • Medo de morrer;
  • Sensação de que vai enlouquecer.
  Vale dizer que os sintomas são repentinos e geralmente são associados. Ou seja, a pessoa nunca tem um sintoma apenas, mas sim vários sintomas ao mesmo tempo.  

Buscando ajuda profissional

  O diagnóstico de TP geralmente é feito por um médico psiquiatra, com base nos sintomas descritos pelo paciente. Um sintoma apenas não é indicativo da doença, ou seja, é necessária a presença de dois ou mais sintomas. Além disso, é preciso que as crises sejam recorrentes.  

Tratamento

  O tratamento da síndrome do pânico é feito com psicoterapia e terapia comportamental, para que o paciente, aos poucos, aprenda a se controlar diante de situações que lhe causem medo extremo. Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Geralmente o tratamento do TP é longo e progressivo.  

Como evitar as crises de pânico?

  Além dos tratamentos convencionais citados anteriormente, é possível minimizar as crises e ter controle sobre a situação com algumas práticas simples, a saber:  

Faça atividades físicas

  A prática regular de atividades físicas estimula a produção de neurotransmissores cerebrais como a dopamina, serotonina e endorfina, mais conhecidas como hormônios do bem-estar. Essas substâncias regulam o humor, o sono, controlam o estresse e a ansiedade e ajudam a viver com mais serenidade.

Pratique yoga e meditação

  Tanto o yoga quanto a meditação são práticas milenares que ajudam a acalmar a mente, relaxam tensões físicas e emocionais, oferecem mais disposição física e promovem o autoconhecimento. Ambas atividades são muito indicadas para quem sofre com transtorno do pânico pois ajudam o paciente a compreender o que desencadeia as crises, de forma que ele possa evitar as situações.

Evite bebidas alcoólicas, cigarro e cafeína

  Pessoas com síndrome do pânico também não devem fumar, ingerir bebidas alcoólicas e bebidas à base de cafeína em excesso. Tais substâncias são estimulantes e atuam no sistema nervoso deixando o paciente ainda mais agitado.

Use a respiração ao seu favor

  Durante uma crise, procure inspirar e respirar profunda e lentamente. Isso vai oxigenar o cérebro, melhorar a circulação sanguínea e acalmar os sintomas. Conheça três técnicas de respiração para melhorar a sua saúde.  

Traga a atenção para o presente

  Como um dos sintomas da TP é a despersonalização (sensação de desligamento do mundo exterior), é muito importante que você consiga se concentrar no momento presente. Isso pode ser feito com técnica de Mindfulness ou com a ajuda de um objeto ou aroma familiar.  

Procure um ambiente tranquilo

  Quando perceber o início de uma crise de pânico, procure um ambiente calmo e uma posição confortável para ficar.  

Não tome atitudes precipitadas

  Durante uma crise de pânico, principalmente no início, evite sair correndo e tomar atitudes que possam colocá-lo em risco. Caso perceba que o sentimento de desespero está ficando incontrolável, busque ajuda de alguém perto de você. E, caso você tome algum medicamento nesses momentos, peça para que alguém te ajude a administrá-lo.

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